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━━━━━━━━━━━━━━━Sinto um sol no meu rosto e me movo na cama sentindo dor por todo o meu corpo, quando me viro pro lado oposto sinto um corpo e abro os olhos assustada.
Encaro Lucas que estava dormindo, coloco minha cabeça por debaixo da coberta e vejo o meu corpo nu. Não acredito que eu transei com o meu amigo e nem lembro.
Puxo com a mão as minhas roupas e começo a me vestir rapidamente, saio do quarto tentando me lembrar do que aconteceu até chegarmos aqui mas não conseguia, apenas uns flashbacks de quando formos para o bar.
Só de pensar que ele me viu nua, fico com vergonha. Eu sou tão...gorda.
Ouço a companhia tocar e vou em direção a porta, assim que abro vejo Gabriel aparentemente nervoso.
— Bom dia, docinho. Você tá bem?
— Sim? — saiu mais como uma pergunta confusa do que como uma resposta.
— O Lucas te deixou em casa com segurança?
— Sim. — digo nervosa.
Como eu transei com o Lucas? Como ele quis fazer isso comigo? Tem mulheres tão melhores...
Sinto vergonha e nojo de mim mesma só de pensar.
— Certeza? — me olhou desconfiada — o que é isso no seu braço? — questionou olhando uma machucado roxo
Nem eu sabia direito porque o meu corpo estava todo machucado, talvez o sexo tenha sido um pouco agressivo...
— Eu machuquei na escada — minto. Seria chato falar que eu transei com o Lucas ontem — Por que tá me perguntando tudo isso?
— Só preocupação. Eu te vi no bar e você estava bêbada, fiquei preocupado por você ter sido com aquele cara. Não consigo confiar.
— Eu confio nele, agora se não for incômodo você pode ir embora por favor, Gabriel?
— Aham — ele disse colocando as mãos no bolso do moletom tímido. — Relaxa, docinho. Eu não pretendo atrapalhar a sua vida.
Percebo tristeza no seu olhar e o vejo morder o lábio que tremia. Desvio o olhar pra fora e ele suspirou se virando e indo em direção ao carro.
Sinto um nó na garganta quando vejo Gabriel entrar e da um tchauzinho com a mão antes de dar partida.
Fecho a porta da minha casa e me escoro nele prendendo o choro.
— A gente não daria certo mesmo. — solto um suspiro cruzando os braços — Né? – olho pros meus pés descalços
— Bom dia Ava. — Lucas disse descendo as escadas e forço um sorriso tímido — Você se lembra de ontem? — ele questionou um pouco ansioso o que era estranho
— Da nossa noite? – ele assentiu — Sendo bem sincera com você, não lembro. Foi boa?
— Foi maravilhosa — ele abriu um sorriso malicioso e me causou uma sensação estranha.
Tento ignorar as dores do meu corpo tentando passar ao máximo tranquilidade e confiança.
Mas na verdade, eu sentia que algo tava errado. Apenas não sei o que é.
— Jerry! — dou risada vendo o meu coelhinho pulando de um lado pro outro
— Quem te deu esse coelho nojento? — Lucas questionou bravo e arregalo os olhos
— Não fala assim do Jerry.
— Fala sério, Ava. Que animal terrível, fica o tempo todo pulando dentro de casa.
— Dentro da minha casa e eu não tô nenhum pouco incômoda com isso.
— Quem te deu esse coelho? — apertou o meu braço com força
— o Gabriel. — solto um suspiro
— Você devia devolver ou jogar ele fora.
— Como é que é? — olho pra ele com deboche — Eu não vou devolver ou jogar o meu coelho fora. Você ficou maluco?
— Eu não gosto desse tipo de bicho, eu não gosto de bicho nenhum. — ele disse bravo
— Como assim? Então pra que você quer ser veterinário? – me exalto nervosa — Você tá sendo um babaca, vai embora daqui agora!
Me levanto da cadeira com pressa, e ele puxou pelos os cabelos me deixando surpresa.
— Escuta aqui, Ava. Você vai pegar esse coelho e vai devolver pro jogador. — ele disse entre os dentes e girou o meu corpo me fazendo ficar de frente pra ele.
— Eu não vou devolver nada, você não manda em mim. Você tá estranho, Lucas.
— Você vai aprender a me obedecer, garota. — ele disse partindo pra cima de mim.
Choro desesperada tentando gritar o mais alto que conseguia sentindo golpes por todo o meu corpo.
Naquela hora eu tive a certeza que na noite anterior ele me estrupou enquanto eu estava bêbada.
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DOCE AMOR - GABIGOL
Teen FictionGabriel Barbosa é jogador do Flamengo e atualmente não tem jogado bem e nem ao menos tem chances de entrar em campo, em meio à crise de ansiedades e medo ele encontra um refúgio em uma confeitaria onde conhece Ava, uma confeiteira que agora se torna...