A 🍩 53

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Sinto um sol no meu rosto e me movo na cama sentindo dor por todo o meu corpo, quando me viro pro lado oposto sinto um corpo e abro os olhos assustada.

Encaro Lucas que estava dormindo, coloco minha cabeça por debaixo da coberta e vejo o meu corpo nu. Não acredito que eu transei com o meu amigo e nem lembro.

Puxo com a mão as minhas roupas e começo a me vestir rapidamente, saio do quarto tentando me lembrar do que aconteceu até chegarmos aqui mas não conseguia, apenas uns flashbacks de quando formos para o bar.

Só de pensar que ele me viu nua, fico com vergonha. Eu sou tão...gorda.

Ouço a companhia tocar e vou em direção a porta, assim que abro vejo Gabriel aparentemente nervoso.

— Bom dia, docinho. Você tá bem?

— Sim? — saiu mais como uma pergunta confusa do que como uma resposta.

— O Lucas te deixou em casa com segurança?

— Sim. — digo nervosa.

Como eu transei com o Lucas? Como ele quis fazer isso comigo? Tem mulheres tão melhores...

Sinto vergonha e nojo de mim mesma só de pensar.

— Certeza? — me olhou desconfiada — o que é isso no seu braço? — questionou olhando uma machucado roxo

Nem eu sabia direito porque o meu corpo estava todo machucado, talvez o sexo tenha sido um pouco agressivo...

— Eu machuquei na escada — minto. Seria chato falar que eu transei com o Lucas ontem — Por que tá me perguntando tudo isso?

— Só preocupação. Eu te vi no bar e você estava bêbada, fiquei preocupado por você ter sido com aquele cara. Não consigo confiar.

— Eu confio nele, agora se não for incômodo você pode ir embora por favor, Gabriel?

— Aham — ele disse colocando as mãos no bolso do moletom tímido. — Relaxa, docinho. Eu não pretendo atrapalhar a sua vida.

Percebo tristeza no seu olhar e o vejo morder o lábio que tremia. Desvio o olhar pra fora e ele suspirou se virando e indo em direção ao carro.

Sinto um nó na garganta quando vejo Gabriel entrar e da um tchauzinho com a mão antes de dar partida.

Fecho a porta da minha casa e me escoro nele prendendo o choro.

— A gente não daria certo mesmo. — solto um suspiro cruzando os braços — Né? – olho pros meus pés descalços

— Bom dia Ava. — Lucas disse descendo as escadas e forço um sorriso tímido — Você se lembra de ontem? — ele questionou um pouco ansioso o que era estranho

— Da nossa noite? – ele assentiu — Sendo bem sincera com você, não lembro. Foi boa?

— Foi maravilhosa — ele abriu um sorriso malicioso e me causou uma sensação estranha.

Tento ignorar as dores do meu corpo tentando passar ao máximo tranquilidade e confiança.

Mas na verdade, eu sentia que algo tava errado. Apenas não sei o que é.

— Jerry! — dou risada vendo o meu coelhinho pulando de um lado pro outro

— Quem te deu esse coelho nojento? — Lucas questionou bravo e arregalo os olhos

— Não fala assim do Jerry.

— Fala sério, Ava. Que animal terrível, fica o tempo todo pulando dentro de casa.

— Dentro da minha casa e eu não tô nenhum pouco incômoda com isso.

— Quem te deu esse coelho? — apertou o meu braço com força

— o Gabriel. — solto um suspiro

— Você devia devolver ou jogar ele fora.

— Como é que é? — olho pra ele com deboche — Eu não vou devolver ou jogar o meu coelho fora. Você ficou maluco?

— Eu não gosto desse tipo de bicho, eu não gosto de bicho nenhum. — ele disse bravo

— Como assim? Então pra que você quer ser veterinário? – me exalto nervosa — Você tá sendo um babaca, vai embora daqui agora!

Me levanto da cadeira com pressa, e ele puxou pelos os cabelos me deixando surpresa.

— Escuta aqui, Ava. Você vai pegar esse coelho e vai devolver pro jogador. — ele disse entre os dentes e girou o meu corpo me fazendo ficar de frente pra ele.

— Eu não vou devolver nada, você não manda em mim. Você tá estranho, Lucas.

— Você vai aprender a me obedecer, garota. — ele disse partindo pra cima de mim.

Choro desesperada tentando gritar o mais alto que conseguia sentindo golpes por todo o meu corpo.

Naquela hora eu tive a certeza que na noite anterior ele me estrupou enquanto eu estava bêbada.

Naquela hora eu tive a certeza que na noite anterior ele me estrupou enquanto eu estava bêbada

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DOCE AMOR - GABIGOLWhere stories live. Discover now