Pedro Tófani, um diretor famoso, que se aposentou para cuidar da sua filha, recebe uma proposta de emprego do cantor do momento, Jão, um álbum visual dirigido inteiramente por ele.
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A batida na porta de Pedro o arrancou de seus devaneios, havia passado o dia todo pensando em João e em sua gargalhada ao perder a letra de sua própria música pela quarta vez, era como passar por um amor de adolescência novamente, ele queria apenas gritar no travesseiro e soltar suspiros apaixonados toda vez que o cantor o encarava durante a gravação. Era patético. Mas também era incrível, ele estava se permitindo depois de tanto tempo. João entrou no quarto com um sorriso gigantesco no rosto, cumprimentando Pedro com um selar tímido, levantando a sacola animado.
— Comida da Grécia! Culinária Mediterrânea? Algo assim, achei que precisávamos experimentar algo local.
— Acho que é a primeira vez que vamos comer algo minimamente saudável, semana que vem vamos arrumar nossa dieta, só coisas leves.
— Vamos?
Eles se aconchegaram na cama, ombros e pernas coladas.
— Vamos! Você acha mesmo que an Alice não vai te prender lá em casa até você contar toda a viagem?
— Eu vou adorar, já estou morrendo de saudades dela, e querendo as atualizações no drama da Amanda da sala dela, você acredita que ela e a Maria brigaram por causa de um solo do ballet? Alice me deixou curioso com o desfecho da história.
E Pedro não segurou uma risada alta, encarando João de forma apaixonada, ele era ridículo e adorável.
— Você está transformando a minha filha numa mini fofoqueira!
— Isso ela puxou de você, gatinho.
— Eu não sou nada fofoqueiro.
— Então se eu te falar que o seu amigo Caio, estava de olho no Renan e foi fofocar pro Zebu você não vai querer saber nada né...
— Eu te odeio. — Ele deu um tapa no braço de João e roubou um gole de seu suco. — Fala, vai.
— Que grosseria! Gostava mais de você quando perguntava se podia sentar no meu sofá todo tímido e ficava paradinho com medo de se mexer.