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  Pov Natália

  Ontem depois do jantar na casa de Adriana, deixei Carol na casa dela e logo depois fui para meu apartamento. Ela ainda insistiu que eu dormisse com ela, mas infelizmente não podia já que meu dia seria corrido hoje e não tinha nada meu na casa dela.

Já está quase hora do almoço, eu acabar de finalizar minhas sensações de fotos na agência de modelos. Tinha combinado de Almoçar com Carol na casa dela, mas antes decidir comprar um presente para ela.

Eu sempre gostei de presentar quem eu amo, então quase sempre estou querendo dar alguma coisa para Carol.

Odiava shopping, aquela multidão de pessoas para todos os lados, mas sabia que seria o lugar ideal para encontrar o que eu queria.

Entrei na loja de joias e fui direto na primeira funcionária que vi.

- Bom dia!

- Bom dia! Como posso ajudá-la? - A moça era um pouco mais baixa que eu, pele bronzeada, cabelo cacheado preso em um coque muito bem feito.

- Quero um colar, o mais bonito que tiver. - Ela sorrir e pede para que eu acompanhe.

  Ela me mostra vários modelos, todos realmente muito lindos. Mas apenas um chamou realmente minha atenção. Corrente fininha com um pingente delicado.

- Vou querer esse. - Ela assente e prepara a caixinha.

Depois que pago o colar, vou direto para o meu carro e sigo para casa de Carol.

  Pov Carol

Já estava impaciente com a demora da Natália, mas infelizmente ela nunca foi muito boa em ser pontual.

Hoje eu convidei ela para almoça comigo, o que não é nada novo, já que costumamos fazer bastante isso juntas. Mas queria fazer um convite a ela, e isso estava me deixando ansiosa.

Me preparo para ligar para ela, mas sou interrompida pelo som da campainha.

- Finalmente, amor! - Falo assim que abro a porta do meu apartamento. - Nem eu consigo fazer você ser pontual. - Falo fazendo drama.

- Desculpa, meu bem. - Ela coloca uma mão em cada lado do meu rosto e junta nossos lábios em um selinho.    - Sua futura esposa é péssima com horários, vai me querer mesmo assim? - Dessa vez ela que faz drama e eu apenas suspiro.

- Acho que não existe nada que me faça não querer me casar com você, amor. - Nos beijamos de novo.

- Mas, em minha defesa, eu demorei por um bom motivo. - Olho curiosa para ela. - Comprei um presente pra você. 

Caminhamos até a sala, onde ela coloca sua bolsa em cima do sofá, como de costume. Ela me entrega uma caixa preta, que já entregava der uma joia.

Abro a caixa com os olhos ansiosos da minha noiva esperando eu ver o presente. Era um colar lindo, delicado. Com certeza ela me conhecia bem.

- Amor, que lindo!

- Como meu amor por você! A frase é cafona, eu sei. Mas é a verdade. - Nat fala com seu jeitinho único de ser romântica, sem ser romântica.

- Posso saber o motivo do presente?

- Ah, tava pensando em você. O problema é que eu penso em você o tempo inteiro, então, vou a falência. - Ela fala dando um risada leve.

Olho em seus olhos e sinto meu coração acelerar.

- Eu também tenho uma coisa pra você. - Ela fica surpresa com minha fala.

- Um presente? Pra mim?

- É! Fecha os olhos.

- Fechar os olhos? Tá! Ai que romântica isso. - Nat fala enquanto eu procuro minhas chaves dentro da minha bolsa.

- Cadê essa merda.

- Posso abrir?

- Peraí! - Grito e ela continua com os olhos fechados. - Aqui! -  Estico minha chave para ela. - Pode abrir os olhos.

Ela abre os olhos, olha para minhas chaves e depois me olha confusa.

- Isso são as chaves da sua casa.

- Do nossa casa, se você aceitar vir morar comigo?! - Ela abre um sorriso enorme e eu sinto meu corpo tranquilizar. Sempre me acalmava ver ela sorrindo.

- Será que eu vou aceitar morar só eu e você? - Ela finge fazer suspense.

- E Eva. Eu, você e a Eva. - Seu sorriso diminue um pouco o que me fez rir.

- Mas e a festa do nosso casamento? - Ela pergunta meio tímida.

- Você quer fazer uma festa?

- Uma festinha, queria fazer uma festinha.

- Vamos fazer! - Falamos juntas enquanto juntava nossas mãos e dávamos pulinhos de alegria.

- Mas tem que ser antes da viagem para o Canadá! - Nat para de pular e fala.

- Tá bom! - Concordo. - Tá bom. Então peraí. - Pego a chave da sua mão e me ajoelho de frente para ela. - Natália, você aceitar morar comigo? - Pergunto segurando a chave como se fosse uma aliança.

- Porque que você demorou tanto pra pedir?! - Sua voz estava calma. Me levanto e junto nossos lábios. Nosso beijo era repleto de amor, carinho. Me sentia a mulher mais sortuda e feliz do mundo. - Eu te amo, Natália. - Falo assim que nos separamos.

- Eu amo você, Carol.

 

25 Years Waiting For YouWhere stories live. Discover now