𝐱𝐯𝐢𝐢. 𝐝𝐚𝐫𝐲𝐥 𝐝𝐢𝐱𝐨𝐧: 𝐣𝐮𝐝𝐚𝐬

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Você concordou com a cabeça – Até demais, Rosita tem uma energia interminável – riu olhando para sua amiga na pista de dança.

Ele te acompanhou na risada.

Um tempo curto em silêncio se fez presente, quando sua bebida chegou e você deu um gole, voltou seu olhar à ele.

— Viu o Reynold?

— Saiu com o Guts, para não sei onde...

Você deu de ombros, não era uma pessoa muito ciumenta ou apegada, confiava em seu namorado.

Olhou para seu copo e ofereceu para Daryl. Ele tomou um gole.

Ficaram um tempo sentados ali, conversando, bebendo e rindo sobre alguns acontecimentos engraçados no meio da festa, como Merle saindo e voltando de um quarto misterioso com algumas strippers.

— Ninguém pode dizer que esse cara não saber viver, né? – você gargalhava, já um pouco bêbada.

— Eu quem o diga! – Daryl estava quase vermelho, de tanto rir junto com você.

Quando sua música favorita começou, não pôde evitar soltar um grito animado, que fez Daryl te encarar preocupado.

— Eu amo essa! Dança comigo! – implorou para ele, se levantando de seu banco.

Ele, um pouco apreensivo, por não ter Reynold por perto e passar qualquer tipo de impressão errada, tentava negar e te encorajar à dançar sozinha ou até mesmo com Rosita, mas não adiantava.

— Rosita foi ficar com o Nigel, vem Daryl, dançar essa sozinha não tem graça... – você revirava os olhos, fazendo careta.

Daryl cedeu.

Você o puxou pela mão até o meio do bar, e envolveu os braços no pescoço dele, colocando as mãos do mesmo em sua cintura.

Parecia absurdo, mas para você naquele momento, nada sóbria como estava, era completamente aceitável dançar daquele jeito com alguém que não fosse seu namorado.

Tocava "Art Deco" da Lana Del Rey, todos dançando juntos com seus respectivos pares, as luzes vermelhas ligadas, e até mesmo as strippers com passos de dança sincronizados e específicos para essa música.

A diferença de altura entre você e Daryl era média, mas o suficiente para ficar bonito para quem visse de fora.

Você não tirou os olhos dele por nenhum momento, a vista hipnotizada pela miragem dele, sorrindo cada vez que repara em algum detalhe novo.

Daryl não queria admitir para si mesmo, mas estava realizando um sonho. Sempre te achara bonita, mas claro, inacessível, por ser namorada do melhor amigo dele. Mas agora, nada parecia importar e tudo soava como uma oportunidade enviada do universo.

Você colou um pouco mais os quadris mos dele e inclinou-se para falar algo no ouvido dele.

— Eu quero tanto você, Daryl...

Ele te encarou com lúxuria, soberba e desejo. Nada que ele já tivesse feito ou dito era parecido com aquilo agora.

Em um piscar de olhos ele abocanhou seus lábios, apertando e segurando firmemente sua cintura, você, deixando que fosse tomada inteiramente por ele.

Uma parte racional dentro de você sabia que todos ali presente estavam vendo a cena, mas sua parte emocional diria que todos estariam bêbados demais para raciocinarem ou sequer se lembrarem de algo.

❝ ɪᴍᴀɢɪɴᴇs 𝗱𝗮𝗿𝘆𝗹 𝗱𝗶𝘅𝗼𝗻 ❝Where stories live. Discover now