o que aconteceu

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Luiz havia acabado de sair da escola e estava preparado para chegar em casa e como de costume seu pai o receber e fazer um lanche para ele, chegando em sua casa, ele estranhou o fato de seu portão estar aberto, mas relevou. Quando entrou em casa percebeu que não tinha ninguém na sala, nem no quarto e nem em lugar nenhum. “Pai, cadê você” disse ele preocupado, Luiz colocou sua mochila no quarto, e foi para o único cômodo que não havia procurado, a área dos fundos, quando chegou lá ele se deparou com algo que nunca teria imaginado
Quando Luiz abriu a porta que dava acesso a área ele viu algo horrível, seu pai estava de joelhos e havia uma garota com uma arma apontada para ele, ao ver isso Luiz começou a suar e tremer, ele não sabia o que fazer, não sabia se deveria reagir ou sair correndo, não sabia se deveria se ajoelhar também ou ficar parado.
Afinal quem fez a quebra do silencio foi a garota com a arma que disse “Luiz, eu te avisei que não devia mexer comigo, mas você me ouviu? Claro que não. ” Enquanto aquela pessoa falava ele escutou uma voz familiar, ele conhecia aquela voz, era a voz de quem o atormentara desde o 8º ano. “Érica? Luiz perguntou mesmo sabendo a resposta. “Eu te avisei para não contar para minha namorada que eu tinha beijado a Lana” disse Érica com um tom de superioridade
Luiz sentiu algo forte dentro de se, algo que ele já havia sentido outras vezes e sempre reprimiu, mas agora ele não conseguiria, aquela coisa que sentia, era raiva, muita raiva. Luiz tentava reprimir aquele sentimento mas não conseguia “VOCÊ TEM PROBLEMA? ” Gritou Luiz “VOCÊ ESTÁ APONTANDO UMA ARMA PRA CABEÇA DO MEU PAI PORQUE EU CONTEI QUE VC TRAIU A JULIA” Luiz agora não sentia mas raiva agora ele sentia algo novo, ele sentia a vida, não a dele, toda a vida ao seu redor “você não era o controlado que não tinha os sentimentos? ” Érica falou como a sociopata que era “eu já me controlei demais, agora é hora de me deixar sentir” quando Luiz terminou de falar ele sentiu aquela vida indo em sua direção, isso que ele sentiu era visível como se uma energia saísse do corpo de Érica e fosse para o de Luiz “o que você está fazendo? ” Perguntou Érica enquanto caia de joelhos no chão “pare, por favor, PARE! ” Érica já estava perdendo sua cor enquanto os cabelos castanhos de Luiz ganhavam mechas vermelhas brilhantes “o que você está fazendo Luiz? Pare com isso eu estou mandando! ” Luiz virou em direção a seu pai e disse com uma voz ecoante “porque? ” Ao perceber que seu próprio pai havia pego um garfo e apontado em sua direção, Luiz recuperou a consciência antes que matasse alguém.
Após recuperar as forças Érica disse de maneira sussurrada “você deveria ter me matado” ela então apertou um botão em seu smart watch e Luiz consegui escutar o celular de alguém na rua de trás da casa receber uma notificação, para não perder tempo Luiz correu com seu pai o mais rápido possível para a rua, quando chegaram Luiz já conseguia escutar um carro vindo então disparou com seu pai para a casa de sua amiga Lívia, quando percebeu que já estava na esquina de sua rua e Érica ainda não tinha os alcançado ele decidiu olhar para trás e checar onde eles estavam, porem Luiz não viu nenhum carro logo ele falou “eles foram atrás da Lucy”
Lucy era a tia de Luiz e o único parente que morava no mesmo pais que ele e seu pai, Luiz então parou, olhou bem para seu pai e disse “vai para a casa da Lívia, eu vou ver se está tudo bem com a tia Lucy” “eu vou com você” disse seu pai “não, não vai. Você está machucado” Luiz havia olhado em direção das costelas de seu pai e viu uma grande mancha de sangue em sua camisa “isso é só um cortezinho” disse o pai de Luiz resistindo a abandonar o filho “pai você está machucado e sangrando já eu estou literalmente brilhando e” a voz de Luiz travou “e deixando as pessoas fracas ou seja eu vou para a tia Lucy e você vai para a casa da Lívia” disse Luiz após respirar um pouco “tudo bem mas cuidado” finalmente aceitou seu pai
Quando chegou na casa de sua tia Luiz notou que ela estava bem e que não tinha ninguém lá, ele logo ligou para a Lívia *oi Lívia, tudo bem ai* disse Luiz ofegante *não, seu pai está sangrando muito* Lívia disse chorando desesperada *tem algum carro por ai* Luiz perguntou *na rua não tem nenhum além do da minha mãe, Luiz tenho que desligar estou indo pro hospital* antes mesmo de Luiz se despedir Lívia já havia desligado, após aquela ligação ele virou pra sua tia e disse “faz as malas a gente vai pro aeroporto o mais rápido possível” sua tia disparou para o quarto pra arrumar as coisas, Luiz após ficar sozinho finalmente se permitiu chorar por tudo que estava acontecendo, mas ele não tinha tempo tinha que pensar em onde a Érica poderia estar, ele respirou fundo e prendeu a respiração até que.

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⏰ Última atualização: Mar 31 ⏰

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