CAPÍTULO 25

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《 Breno Andrade de Bragança 》

Há dois meses eu finalmente tive coragem e pedi o Emílio em casamento, não podia mais ficar sem ele.

Quando liguei para minha mãe para contar a novidade ela deu um grito de felicidade e saiu contando pra todo mundo que seu filho ia casar.

Acho isso exagerado demais, mas sei que minha mãe me ama muito e por isso que quer o meu bem.

Meu pai pegou o telefone e me deu os parabéns e disse alguns conselhos para mim, depois dele todos os meus irmãos e seus conpanheiros e companheiras me deram parabéns.

Agora estou aqui, com meu pai e meus irmãos há alguns minutos do meu casamento,  eu e o Emílio decidimos que seria daora que fosse na praia.

Eu nem estou ligando para a minha cicatriz, nem escondo ela mais, se alguém se importar fale na minha cara, não posso deixar de viver minha vida por causa de medo e aprendi isso por causa do Emílio.

Estou esperando o Emílio no altar junto com meu pai e meus irmãos que serão nossos padrinhos, ele está demorando muito, confesso que isso está me deixando preocupado, será que ele desistiu de se casar comigo?

Vou para um lado pro outro, todos também estavam preocupados, minha mãe e Emílio estão muito atrasados.

-- Pai, aconteceu alguma coisa, né normal esse atraso todo...

-- Calma meu filho, eu mandei o seu irmão ver se eles estão no caminho, pode ser que o pneu furou ou alguma coisa do tipo,  essas coisas acontecem.

-- Ok...

Alguns minutos depois o telefone do meu pai toca, alguém está ligando para ele. Mando ele colocar no viva voz.

-- Alô?

-- pai, aconteceu uma tragédia!?! | Nesse instante meu coração gela.

-- O que aconteceu?

-- Emílio foi sequestrado e nossa mãe levou um tiro...

-- Sequestrado.... como a mainha tá?

-- Ela está indo pro hospital e é bastante grave, a bala perfurou alguns órgãos vitais.

-- Em que hospital ele vai?

-- Para o Albert Einstein.

-- Ok, e o Emílio...história essa de sequestro.

-- Eu perguntei as pessoas que estavam aqui na rua e elas disseram que uns homens cercaram o carro e arrancaram o Emílio de dentro, nossa mãe foi defender ele e acabou levando o tiro, o homem colocou o Emílio no carro e foi embora.

-- Mas eles sabem quem é esse homem?

-- Eles disseram que foi um tal de metralha...

-- Sei quem é esse merdinha, ele tentou estrupar o Emílio,  eu salvei ele...

A chamada foi encerrada e andei para a direção do meu carro.

-- Para onde você vai meu filho?

-- Vou matar esse desgraçado.

-- Você nem é doido fazer isso sozinho.

-- E o senhor pensa que vou deixar ele ficar com o meu Emilio? Vou mostrar pra ele o que acontece quando mexe com o que é meu, vou vingar pelo que fez com minha mãe também.

CONTINUA...

A Proposta do MascaradoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt