Enquanto Bang Chan estava sem ideia sobre o que fazer, Hyunjin e Minho estavam passeando pelo bairro para se distraírem; Minho estava comendo salsicha empanada quando o celular do amigo começa a vibrar. No começo, Hwang não se importou. Porém, ele sentiu vibrar sem parar e logo receber uma ligação. Ele pediu para o de cabelo roxo esperar uns minutos assim que viu que quem estava ligando era sua irmã.
Era, realmente, muito difícil ela ligar para ele, a não ser em casos de importância.
Se afastou do outro garoto e atendeu.
ㅡ Oi, mana.
ㅡ Hyun. Me encontra aqui em casa. Venha nem rápido.
ㅡ Assim, do nada? Sem explicações?
ㅡ Explico quando você chegar. Não demore. ㅡ Yeji encerrou a chamada. O irmão correu na esperança de encontrar o Lee, mas não aconteceu.
Resolveu mandar uma mensagem dizendo que teve que sair por problemas familiares.
Hyunjin, então, deu partida com o seu carro e só estacionou em casa.
ㅡ O que houve?
ㅡ Lembra do Seo?
ㅡ Seo Changbin? ㅡ Yeji concordou. ㅡ Sim. Lembro.
ㅡ Então. Ele voltará para a Coreia. E virá nos visitar.
ㅡ O que? Quando?
ㅡ Neste domingo. ㅡ Lee Chaeryeong melhor amiga da minha irmã e do Changbin, se fez presente.
ㅡ Sim. E estávamos pensando em fazer uma festa para comemorar a volta dele.
Os quatro eram super próximos quando eram pequenos. Moravam na mesma rua, brincavam e cresceram juntos. Até que Seo teve que se mudar com 13 anos para Califórnia por causa do trabalho de seu pai. Mas, a distância nunca afetou a conexão. Claro, a distância impossibilitava de fazerem diversas coisas, porém, nunca de serem grandes amigos.
ㅡ Claro. Podem contar comigo para ajudar. ㅡ o único garoto reforçou.
ㅡ Eu sei que podemos. Eu iria te obrigar de qualquer jeito. ㅡ a Hwang sorriu e deu um leve soco no ombro do irmão, que lhe deu a língua.
ㅡ Aliás, ele vem sozinho?
ㅡ Não. Vai vir com dois amigos. ㅡ Chaery disse. ㅡ Quer comprar comidas conosco, Hyun? Eu e a Yeji só temos hoje 'pra fazer isso. Depois temos compromissos.
ㅡ Okay, vou com vocês. Ah. No dia vou chamar meus amigos, beleza? ㅡ as duas concordaram e foram comprar as coisas necessárias.
E quanto a Lee Minho?
Ele estava em um porão. O de sua casa.
Minutos depois que Hwang se despediu, ele viu dois meninos, pequeninhos, como ele e seu primeiro amor: Han Jisung.
Lee Minho e Han Jisung eram muito próximos, quando pequenos.
Na verdade, não tão pequenos, mas não tão grandes. Eles já tinham 11 anos.
Mas por causa da proximidade tão indesejada pelos pais de Jisung, ele teve que se afastar de seu melhor amigo; um dia, Han estava tão animado com uma das conquistas do melhor amigo, que beijou a bochecha de Minho, no mínimo umas três vezes. Seu pai chegou bem naquela hora.
O contato foi o suficiente para que o homem o puxasse para dentro de casa, deixando um Minho confuso para trás. E então, o pai começou a proferir um monte de palavras imundas:
ㅡ Você é um viadinho de merda? É isso, Han Jisung? Aquilo foi um absurdo. Pois, se quiser continuar nesta casa, irá se despedir de seu amiguinho. ㅡ o garotinho chorava, berrava e se debatia. Negava mil vezes, se fosse preciso. Porém, ao invés de fazer seu pai mudar de ideia, só o fez alterar mais ainda; Han não queria, de maneira alguma, o Lee longe de si. Ele era muito importante. ㅡ Ah, então vai continuar a fazer esse 'showzinho? ㅡ começou a bater nele com o cinto. ㅡ Não irá dar tchau 'pra aquele otario. Iremos nos mudar amanhã. Você nunca mais irá vê-lo.
Nada que seu filho fazia, adiantava.
Nada faria o homem mudar de ideia.
Quebrou o celular do filho, para não ter mais acesso com o amigo, e trancou a casa.
Na manhã seguinte, eles viajaram para bem longe: Califórnia.
O Lee ficou esperando o amado no dia seguinte. E no outro dia. E em todos os dias. Mas não obteve sucesso.
Não o viu.
E naquele momento, em que viu as duas criancinhas, correu para casa, colocou uma roupa adequada para não ser identificado e voltou para o local torcendo para encontrá-los.
Se não os encontrasse iria procurá-los pela cidade inteira. Mas para sorte do min, eles estavam no mesmo lugar, brincando e felizes.
Não havia tantas pessoas no local, então, isso facilitou para o garoto.
ㅡ Querem sorvete? ㅡ perguntou, logo vendo os dois afirmarem animados com a ideia. ㅡ Venham comigo. ㅡ e eles foram, na esperança de ganharem o doce.
O Lee levou eles para o porão de sua casa, onde uma das crianças começou a encher o mais velho de perguntas. Pegou uma faca, fazendo os menores estranharem.
ㅡ Ué. Precisa de faca para pegar sorvete? ㅡ franziu o cenho; a inocência deles era linda, mas não nesses casos.
Minho se aproximou e empurrou fortemente um dos meninos e começou a fazer cortes profundos em seu estômago.
ㅡ Não! ㅡ o garoto, ainda vivo, gritou. ㅡ Hyung, aguenta. Por favor. ㅡ falou com lágrimas e distribuiu vários socos nas costas do mais velho. Se afastou, pegou um pedaço de vidro que havia ali e enfiou uma parte no pescoço de Minho. ㅡ Por que você fe- ㅡ antes do garotinho poder terminar a frase, o de cabelo roxo rasgou a garganta dele com a faca, sorrindo.
Retirou o pedaço de vidro de seu corpo e só depois de tudo, viu as mensagens do amigo e respondeu-as com apenas "está tudo bem. Tive um compromisso também".
Guardou o celular no bolso da calsa, escondeu os dois corpos em uma das salas que havia ali, trocou de roupa e cuidou do ferimento.
Depois, naquela noite, o mais velho teve pesadelos com Jisung. Os minutos que passou no sonho, pareceram horas. Ou até mesmo, dias.
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problems ㅡ minsung '& chanmin (HIATUS)
Fanfiction𝗣𝗥𝗢𝗕𝗟𝗘𝗠𝗦 : ❝ Hwang Hyunjin, há um tempo, vem percebendo algumas ações um tanto estranhas de seu amigo. E teve certeza que ele estava diferente quando Minho sai correndo do local onde eles e Christopher Bang estavam, por causa de um motivo bo...
