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No Sistema de Justiça Criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova York, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como Unidade de Vítimas Especiais...
E já aviso que esse capítulo vai pegar fogo. Se preparem 🔞 🔥
Perdão por qualquer erro de digitação e boa leitura!
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Essa mulher é um mistério. Fogosa. Bonita. Segura. Quente.
Durante todo o trajeto do bar ao hotel, ela me lançou olhares furtivos, diretos, deixando claro o que quer: ser bem fodida.
A pressão na minha calça já estava a ponto de explodir. Não é sempre que faço isso. Ao menos não tanto quanto antes. Esperei pelo menos dois anos antes de voltar a me relacionar. E, por relacionar, eu quero dizer casos do acaso.
Desde a morte dela, não me juntei com mais ninguém. São apenas rostos passageiros. Eu nunca retorno. Nunca dou esperança. Nunca me permito deixar levar. Nem nenhuma me despertou querer nada disso. Sempre fui sincero quanto a promessas que não poderia nem queria cumprir. E todas sabiam antes de aceitarem ir para cama comigo.
Sou um homem solteiro. E tenho planos de assim permanecer, ainda que tenha voltado para Nova York disposto a retomar minha vida do jeito que precisar acontecer. Mas essa mulher parece diferente. Ela parece querer as mesmas coisas que eu. Desprendida. Livre. Desimpedida. Saber que ela poderia ter ido para um hotel com qualquer outro homem além de mim essa noite me traz uma sensação estranha. Algo como perda sem ter nada a perder. Ela está aqui. Comigo. Ela me escolheu. Natalia.
Esse não é o nome dela. Em anos trabalhando no Departamento de Polícia, fazendo interrogatórios ininterruptos de horas a fio, aprendi a ler as pessoas, a ler seus sinais, a ler seus trejeitos. E ela mentiu nisso. Mas deixei passar. Deixei passar porque também não quero dizer meu nome verdadeiro. Não quero que saiba que sou policial. Isso é arriscado em muitas demandas.
É por isso que tenho o cuidado de escolher um hotel já conhecido, que já frequentei e sei que tem um cofre no quarto onde poderei colocar minha arma, distintivo e identidade verdadeira. É por isso que sou rápido em deixar que ela entre primeiro e vá ao banheiro antes de eu esconder minhas coisas.
Já seguro de que esteja tudo nos conformes, a champagne que pedi junto dos morangos, a música no clima de sedução e tudo mais em seu devido lugar, apenas espero por ela.
A porta do banheiro abre. Natalia sai de lá vestindo apenas sua calça jeans e o sutiã preto. A camisa está na ponta do dedo, que ela gira com um sorriso fugaz no rosto.
Puta que pariu! Eu não vou conseguir durar nem cinco minutos com essa mulher nos braços. Ela vai me envergonhar e sair daqui furiosa. Preciso fazê-la gozar com tudo que puder: mãos, boca, dedos — ela precisa ficar demasiadamente satisfeita para eu ao menos ter a chance de gozar sem passar vergonha.
