O Ceifador: A sombra da morte

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Espero que estejam gostando. Na minha opinião, essa música representa muito os sentimentos do Louis em relação à Sofi. Então, se quiserem dar uma olhadinha na letra da música, escolhi um vídeo com tradução propositalmente. Boa leitura e até segunda-feira.

 Boa leitura e até segunda-feira

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"Não adianta resistir, querida. Seu sangue clama por justiça, e eu sou o executor de sua sentença. Cada batida de seu coração é um lembrete de sua fragilidade diante de minha fome insaciável. Você pode correr, mas o fim será sempre o mesmo: eu, sua sombra implacável, a alcançarei."

- Eu podia ouvir o eco dos passos dela, enquanto eu avançava com calma, ela corria. Seu sangue derramado, uma trilha escarlate que pontuava a escuridão da floresta. Interrogava-me sobre o alcance da sua fuga, questionando até onde poderia ela ir, mas, no fundo, sabia que seu destino já estava traçado nas sombras da noite. Em seu estado vulnerável, não restava senão o inevitável desfecho. Naquela noite, meu propósito era claro: encerrar o ciclo de dor e tormento que ela havia espalhado por séculos.

- O rastro de Sofi se estendia como uma mancha de culpa sobre a paisagem selvagem, enquanto eu seguia, não apenas em busca dela, mas também em busca da redenção que apenas a justiça final poderia trazer. Enquanto avançava, minhas palavras ecoavam entre as árvores, um sussurro enigmático que dançava com a brisa noturna. Brincava com sua mente, jogando com suas emoções, sabendo que cada momento de incerteza a aproximava ainda mais de seu destino derradeiro.

"Deslize entre as sombras, minha pequena florzinha, fuja enquanto ainda há fôlego. Seus passos só prolongam a agonia, pois seu destino já está traçado. Eu sou a foice que corta os laços da vida. Sou o espectro que assombra seus sonhos. Sou a tormenta eterna que a aguarda." -Sorri suavemente.

-Ela conseguiu escapar da floresta e adentrar a cidade, um rastro escarlate a denunciava, seu aroma impregnava o ar. Uma fuga inútil. Segui os vestígios até deparar-me com Sofi, curvada sobre uma mulher prostrada no asfalto da rua. Era evidente que, antes de partir, ela faria mais uma vítima, selando seu legado de carnificina.

"Uma moribunda não será capaz de ajudá-la a reparar os estragos que fiz, deixe essa pobre infeliz em paz, Sofia."

-Ela virou-se para mim, seus olhos injetados em dor, o sangue jorrando de seu olho perfurado como uma fonte de angústia. Seu corpo estava marcado por buracos sangrentos, expondo os poucos órgãos dilacerados que ainda resistiam ao assalto cruel. Apesar da agonia, ela arreganhou as presas, um ato de muita coragem, devo admitir.

"Não diga esse nome!" - Ela rosnou, suas palavras ecoando como um gorgolejo de sangue.

"Você não gosta, não é mesmo?" Eu sorri, sentindo o gosto do sarcasmo em minhas palavras. "Mas é o seu nome. O nome amaldiçoado que era proferido por ele..." -Deixei a frase pairar no ar, observando sua reação, antes de continuar. "O nome maldito que saía daqueles lábios imundos enquanto ele a estuprava, como se você fosse um trapo, uma boneca velha. Sofia... Sofia... Ah, minha querida Sofia... Pobrezinha." - Eu ri, levei a mão direita até a boca e lambi meu dedo indicador.

Sombra Eterna: A Dor Da Imortalidade - Crônicas VampirescasWhere stories live. Discover now