To Dream- Freenbecky

histórias

Depois de aproveitarem o tempo que ainda tinham em Londres, as meninas descansaram para viajar. A viagem foi tranquila, e assim que chegaram no aeroporto, George já esperava por elas.

Freen

- Mamãe! Cheguei!_ gritei assim que abri a porta.

- Minha filha!_ minha mãe gritou correndo até a mim_ que saudade!_ disse me apertando.

- Eu também estava senhora Nun!

- Venha venha_ disse me puxando_ vamos fazer um lanchinho enquanto você me conta os babados.

- Babados?_ ri alto_ está aprendendo essas gírias com quem?

- Eu estou por dentro filha!_ diz se gabando.

- Estou vendo!

Nos sentamos à mesa e ela serviu algumas guloseimas.

- Me conta tudo, como foi conhecer a Europa?

Contei tudo que pude para mamãe, ela realmente estava interessada em tudo, pois perguntava todos os detalhes de cada história que eu contava.

- Agora... Me diz uma coisa, o jeito que me contou sobre esses dias de viagem com a Becca... Becca? Né?

- Sim mãe.

- Então... Está falando dela com olho de paixão.

- Hum?_ arregalei os olhos_ Não, eu admiro ela...

- Minha filha, quer mentir pra sua mãe? Que te conhece dos pés a cabeça?_ diz com ar de tranquilidade bebericando seu chá.

- Não estou querendo mentir... Eu realmente a admiro.

- Mas não só isso, não é?_ diz me observando.

- Mãe...

- Tudo bem filha, eu não irei insistir mas se quiser estarei aqui para te ouvir.

- Certo! Eu sei que sim!_ disse lhe dando um beijo em cada mão._ agora me conte os seus babados_ disse rindo.

Mamãe me resumiu tudo sobre a vida dela e o andamento das lojas, porém percebi que ela ficou exitando em me contar algo.

- Pode dizer mamãe!

- O que minha filha?

- O que tá querendo falar, eu tô vendo que quer.

- Tá tá... Seu pai veio aqui!_ disse de uma vez.

- hãn? Aqui na nossa casa?_ perguntei surpresa.

- É, ele veio atrás de você...

- Pra que?!

- Ah filha, disse que quer se redimir, ser presente. Essa história... Não sei, mas acho que vocês deveriam conversar. Agora você já é adulta e pode ouvir o que ele tem a dizer e tomar suas próprias decisões.

- Eu não sei se tô afim de escuta-lo._ falei sincera.

- Tudo bem minha filha, é você quem sabe!_ disse depositando um beijo em minha mão.

Continuamos a conversa comendo o restante das guloseimas.

Becky

Quando eu e papai chegamos em casa, vovó e mamãe não estavam então ficamos um tempo a sós.

Meu pai fez algumas perguntas sobre a viagem e depois ficamos lanchando um tempo em silêncio.

- Pai, me conta a história de amor entre você e a mamãe?

- Você quer desde o início ou resumido?

- Início! Sempre!_ rimos.

- Bom, como você sabe eu sempre adorei viajar. O seu avô sempre me incentivou nos estudos e a explorar a área que eu queria trabalhar. Eu já estava cursando a faculdade de contabilidade e eu vi algo sobre a Tailândia. A economia estava ruim e a faculdade estava umas três vezes mais barata que na Inglaterra... Eu já tinha uma microempresa com um amigo e quando eu falei sobre a Tailândia ele disse que compraria minha parte para eu poder vir para cá... Seu avô apoiou e disse que eu poderia fazer diferença aqui, já que a economia estava ferrada e nada valorizada.