capítulo 30

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SADIE SINK POV

-- agradecemos pela recepção, senhor Murillo. -- diz S/n, apertando a mão do homem que sorria.

-- foi um enorme prazer tê-las aqui, senhorita Walker e senhorita Sink. Esperamos que voltem mais vezes. -- ele disse.

-- com certeza. -- falou e me olhou -- vamos, meu amor? -- corei com o apelido e mais ainda com a reação genuína do homem, que sorriu amplamente.

S/n segura minha mão e se despede do homem, que abriu a porta para que passássemos. Passo as mãos nos braços assim que o vento gélido toca minha pele. S/n percebe e prontamente tira seu sobretudo de seu corpo e sorri enquanto o coloca sobre meus ombros.

-- obrigada. -- olho para ela e sorrio -- vamos pedir um táxi de volta para casa?

Ela franze a testa e nega com a cabeça.

-- táxi? Querida, nosso transporte está logo ali. --

e aponta para uma esquina, onde uma limusine preta estava estacionada, com os faróis acesos e uma luz led azul por baixo, que iluminava o chão. Meu queixo vai direto ao chão.

-- suas surpresas ainda não acabaram? -- olhei para ela, que sorria de minha reação.

-- meu amor, achou mesmo que seu dia de princesa seria apenas um jantar? -- ela me estendeu a mão, esperando que eu a pegasse, então o fiz. -- o jantar foi apenas para começar.

Ao me guiar em direção a limusine, a porta do motorista se abre e um homem alto e forte sai de lá. Usava terno perto perfeitamente passado, luvas brancas e um chapéu propício a um motorista. Ele caminha até a porta do passageiro na parte de trás e espera até que chegássemos até ele, abrindo a porta em seguida.

-- boa noite, Marcus. -- S/n diz educadamente.

O homem, que até então estava sério, abriu um sorriso curto.

-- boa noite, chefe. -- ele me olha -- boa noite, senhorita Sink.

-- boa noite. -- sorrio para ele.

S/n entra na limusine e me olha para que eu fizesse o mesmo. Quando entro, Marcus fecha a porta e corre para sentar atrás do volante.

-- chefe? -- levanto uma sobrancelha, sorrindo para ela.

S/n deu de ombros.

-- Marcus é o meu motorista desde sempre. Apenas paguei uma boa quantia para que ele viesse de Manhattan até aqui. --

explica e pega duas taças do compartimento da limusine, pegando uma garrafa de champanhe do frigobar e abrindo a rolha. Ela despejou o líquido em uma taça e me entregou. Agradeci com um sorriso, vendo ela fazer o mesmo com a sua taça e depois guardar a garrafa.

-- e você não disse a ele onde devemos ir. -- lembro, dando um pequeno gole na bebida.

Ela toca minha coxa e repousa sua mão ali.

-- querida, não se preocupe. Ele sabe exatamente para onde devemos ir. --

Surpresa, fico em silêncio. Eu não sabia como lidar com todas essas informações em apenas um dia. Primeiro ela some, depois aparece com uma surpresa. Não sei como me sentir sobre isso, pois nunca aconteceu. Quer dizer, tive alguns relacionamentos escondidos da humanidade, mas nenhum deles se compara a esse. S/n me enxerga por quem sou, e me trata como se pudesse mover montanhas por mim. Me sinto tão apaixonada que às vezes me sinto sufocada e preciso expressar isso a todo momento.

NINGUÉM DISSE QUE SERIA FÁCIL (SADIE SINK)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora