Capitilo 1

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S/N POV

Estou dirigindo pelas grandes ruas de Los Angeles em um dia chuvoso. O inverno chegou a pouco tempo e eu estava amando. Essa, sem duvidas, é minha estação favorita. As ruas estavam escorregadias, mas eu dirigia com cuidado. Ouvindo "Vídeo Games" de Lana Del Rey pelo rádio do carro, canto baixinho o refrão e olho para a garota sentada ao meu lado no banco do passageiro. Ela coloca sua mão sobre minha coxa e eu entrelaço nossos dedos com a mão desocupada. Ela sorri. Eu sinto as famosas borboletas preenchendo minha barriga apenas com essa visão. Estávamos juntas a apenas um ano e meio, mas eu sentia que éramos feitas uma para a outra. Sorrio com o pensamento, deixando a garota ao meu lado confusa.

- seu sorriso é lindo, mas me deixou curiosa sobre o motivo. - ela fala sorrindo.

- estar com você já é motivo suficiente para sorrir o tempo todo, Olívia. - falo e a olho por um breve momento antes de voltar a olhar para a rua, mas foi tempo suficiente para ver seus lábios se formarem em um lindo sorriso.

- eu te amo tanto! - ela fala e leva minha mão, onde nossos dedos ainda estavam entrelaçados, até sua boca deixando um pequeno beijo ali.

- eu também te amo, amor! - falo sorrindo e a olhando por alguns segundos antes de voltar minha atenção para a estrada.

Paro quando vejo que o semáforo estava vermelho. Olho para a minha namorada e deixo um rápido beijo em sua bochecha. Ela me olha e sorri.

- você é tão linda. Eu amo esse sorriso! - falo e deixo um selinho em seus lábios.

- não preciso dizer o quanto você é linda, pois sei que se olha no espelho todos os dias. Você é perfeita! - ela fala e se aproxima para me beijar, mas antes que nossos lábios se toquem, os carros atrás do meu começam a buzinar. Olho para o semáforo e vejo que já estava verde, passo a marcha e acelero, mas antes que eu possa atravessar, sinto algo bater forte contra o meu carro me fazendo bater com a cabeça no volante. Apago rapidamente.

[...]

Acordo e abro meus olhos lentamente, sentindo eles doerem com toda aquela claridade. Percebo que estava em um quarto totalmente branco. Tento me levantar, mas sinto uma dor enorme tomar conta do meu abdômen, me fazendo gemer de dor. Olho para o meu corpo e vejo que tinham alguns fios em mim que estavam conectados a algumas máquinas.

Hospital.

O que eu estou fazendo em um hospital?

Flashs do momento daquele acidente invadiram minha cabeça e rapidamente entendo. Olho para o lado e vejo minha mãe dormindo em uma poltrona do canto, mas onde está Olívia?

- mãe? - chamo com a voz rouca. Ela parece não ouvir. - mãe? - chamo novamente, só que elevando um pouco o tom de voz.

Ela acorda atordoada e confusa. Olha em volta e rapidamente me olha, vendo que eu estava acordada, ela se levanta e corre em minha direção.

- meu amor! - ela fala com lágrimas nos olhos e passando a mão sobre meus cabelos. Ela aperta um botão, que suponho que era para chamar o médico. - você acordou!

- o-o que aconteceu? - pergunto com medo da resposta.

Ela abre a boca para falar, mas antes que qualquer som saísse, um médico e uma enfermeira entram na sala.

NINGUÉM DISSE QUE SERIA FÁCIL (SADIE SINK)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora