Ela precisava de um abraço que cura, de um beijo que aquece, de uma pessoa que fizesse seu corpo estremecer, sua pele arrepiar e que fizesse todas as borboletas voarem loucamente pelo seu estômago.
Ele estava disposto a realizar esses desejos e muit...
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••• LORENA •••
Ando pelos corredores do Allianz atraindo o olhar das pessoas.
Talvez seja porque eu tô com uma blusa com as cores do flamengo? Talvez, mas ela é linda.
Nunca, jamais, em hipótese alguma eu usaria alguma camisa do Palmeiras e por isso sempre assisto com roupas normais, mas dessa vez vim com uma blusa assim e não com a camisa pra não chamar tanta atenção.
— Boa noite, meu consagrado— cumprimento o armário, vulgo segurança parado em frente a porta da sala onde os jogadores ficam pós jogo, se quiserem, claro.
— Identificação por favor.
— Meu homi joga aí, moço.
— Quem seria?
— O mais bonito.
— Bem que eu achei estranho o trabalho estar tranquilo hoje.
Ih, não entendi...
Olho pra criança no meu colo e ela faz uma careta pra mim, é minha sobrinha de 4 anos de idade que se recusa a andar e prefere colo.
— Seu crachá, moça.
— Eu tô com criança, só não esqueci minha cabeça porque ela tá grudada no pescoço, mas eu tenho essas pulseiras aqui, ó— estico meu braço pra que ele veja as três pulseiras no meu pulso— acho que essa verde claro libera minha entrada.
Ele continua de braços cruzados e com uma cara nada boa, fico puta.
— Chama seu tio piquerez— cochicho pra ela.
— TITIO PIQUEEEEE— grita e eu me arrependo na hora porque meus tímpanos choraram
— Não, Lorena, me recuso a acreditar que tô vendo isso— ouço a voz de moleque atentado e olho pra trás, vendo o Endrick ali— me recuso!
