Na manhã seguinte, os primeiros raios de sol filtravam pelas cortinas entreabertas, pintando a sala com uma luz suave e dourada. Poncho e Any despertaram juntos no sofá, envolvidos em um abraço que perdurou durante a noite.
Ao abrirem os olhos, o calor do abraço os envolveu como um cobertor reconfortante, enquanto a consciência do que aconteceu os atingia gradualmente. Trocaram olhares, misturando-se em um emaranhado de emoções que iam desde a surpresa até a vulnerabilidade.
Por um instante, o tempo pareceu suspenso, permitindo-lhes absorver a intimidade do momento compartilhado. Não havia pressa ou arrependimento, apenas a tranquilidade de estarem juntos, lado a lado, em um novo amanhecer.
Poncho sorriu, quebrando o silêncio com um gesto terno. Any retribuiu o sorriso, sentindo-se grata pelo conforto que encontrara nos braços dele.
Com Any ainda aconchegada em seus braços, Poncho quebrou o silêncio.
Poncho: Bom dia
Any: Bom dia
Poncho: Parece que acabamos dormindo no sofá
Any sorriu, mantendo-se confortável nos braços de Poncho.
Any: Sim, parece que sim. Não me lembro da última vez que dormi tão bem.
Poncho: Eu também. Acho que precisávamos disso.
Any assentiu, apreciando a tranquilidade do momento compartilhado.
Any: Obrigada por estar aqui
Poncho: Sempre estarei aqui pra você, não estive depois da perda do Ben, mas agora estou
Any sentiu um aperto no peito ao ouvir aquelas palavras, uma mistura de gratidão e tristeza inundando seu coração.
Any: Eu sei que não foi fácil para você também, Poncho. Todos lidamos com o luto de formas diferentes.
Poncho: Mas isso não desculpa minha ausência. Eu estava tão envolvido em minha própria dor que não percebi o quanto você precisava de mim.
Any acariciou o rosto de Poncho com ternura, buscando confortá-lo. Ficaram alguns minutos abraçados, até Any ouvir o estômago do ex-marido roncar alto.
Any: Parece que tem alguém com muita fome.
Poncho: Só um pouquinho.
Any se desprendeu dos braços dele e se levantou do sofá.
Any: Vem, vou preparar algo para o café.
Poncho: Posso te ajudar? Mas antes, será que me deixaria usar seu banheiro?
Any: Claro, fique à vontade. Tem um banheiro no final do corredor, com escovas de dentes novas no armário.
Poncho: Obrigado.
Poncho sumiu no corredor indo para o banheiro. Any foi para seu quarto, onde ela fez sua higiene no banheiro, após terminar, foi para a cozinha.
Enquanto Poncho se dirigia ao banheiro, Any começou a preparar o café na cozinha. O aroma do café recém-preparado permeava a casa, criando uma atmosfera acolhedora. Enquanto mexia na cozinha, Any não pôde deixar de sorrir ao perceber como a presença de Poncho mudava tudo ao seu redor.
Poncho retornou do banheiro, e os dois começaram a compartilhar tarefas na cozinha, criando uma dança harmoniosa entre panelas, sorrisos e lembranças compartilhadas.
De maneira atrapalhada e desordenada, Poncho tentou ajudar Any na cozinha, mas logo ficou claro que suas habilidades culinárias deixavam muito a desejar. Enquanto era casado com Any, ele quase colocou fogo na cozinha várias vezes, então a função de cozinhar sempre ficava para ela, que fazia muito bem por sinal. Mesmo assim, a tentativa desajeitada de Poncho trouxe risadas e leveza ao ambiente, mostrando que mesmo nas tarefas cotidianas, eles podiam encontrar momentos de felicidade juntos.
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Tropeços do Amor AyA
RomanceAny e Alfonso, após quatro anos de casamento, decidem se separar, mas o destino parece ter outros planos. Envolvidos em atrapalhadas situações, suas vidas amorosas pós-divórcio se entrelaçam de maneiras inusitadas. Comédia, confusões românticas e li...