Capítulo 07

148 15 14
                                    

DEDICADO Á AGNESGOMESDESOUZA8 E BiancaFarias383 😘😘😘


Any, Poncho e  Pancho caminharam juntos até o carro, onde Pancho permaneceu inquieto. Ao chegarem ao veículo, Poncho pegou Pancho nos braços e o acomodou no banco traseiro, mas o peludo não parava de chorar.

Any: Parece que ele não quer que você vá.

Poncho: Amigão, o papai promete que vai te buscar para passar uns dias comigo.

Pancho respondeu com um ruído que soava quase como um lamento. Ao perceber a reação do peludo, Poncho sugeriu:

Poncho: Se quiser, posso levá-los em casa. Moro aqui perto e estou a pé.

Any hesitou, preocupada em não incomodar.

Poncho: Não é incômodo. Quero me certificar de que vocês cheguem em casa em segurança. Me preocupo com vocês.

Any, tocada pela preocupação de Poncho, concordou:

Any: Tudo bem, então.

Poncho: Não se preocupe. E quanto a voltar, eu dou um jeito.

Enquanto Pancho permanecia inquieto no banco de trás, Poncho e Any se acomodaram no carro. Poncho no lado do motorista, pronto para assumir o controle do volante, e Any no banco do carona, com uma mistura de sentimentos preenchendo seu coração.

O interior do carro estava imerso em um silêncio carregado de nostalgia e tensão contida. O que eles compartilhavam agora era muito mais do que uma simples carona até em casa. Era uma jornada através de memórias compartilhadas, sonhos desfeitos e um futuro incerto que pairava sobre eles como uma nuvem pesada.

Poncho, com as mãos firmes no volante, ocasionalmente lançava olhares para Any, tentando decifrar os sentimentos que dançavam em seus olhos. Any, por sua vez, mantinha o olhar fixo na paisagem que passava pela janela, perdida em seus próprios pensamentos.

O trajeto foi percorrido em um silêncio que era ao mesmo tempo desconfortável e reconfortante. Cada rua, cada esquina, cada sinal vermelho representava uma pausa na jornada, uma oportunidade para refletir sobre o que foi e o que poderia ter sido.

Ao chegarem à casa de Any, o clima dentro do carro mudou. Poncho desligou o motor e se virou para encarar Any, os olhos cheios de palavras não ditas, de emoções não expressas. Any retribuiu o olhar, perdida em um mar de sentimentos que ameaçavam transbordar a qualquer momento.

Por um instante, o tempo pareceu congelar, e eles se encontraram presos em um momento que parecia durar uma eternidade. Mas então, com um suspiro resignado, Poncho quebrou o silêncio:

Poncho: Chegamos.

Any assentiu, lutando para conter as emoções que ameaçavam dominá-la. Era hora de seguir em frente, de encerrar mais um capítulo dessa história que os unia de maneira tão profunda e complexa.

Any: Quer entrar?

Poncho: Sim

Any abriu a porta e Poncho seguiu-a até a entrada da casa. Poncho observou ao redor da casa em que Any estava morando. A residência era nova, nenhum dos dois optou por permanecer na casa em que viveram anteriormente.

Poncho observou Any se afastar, seus olhos vagando pela nova casa. Era diferente da que eles compartilharam no passado, mas ainda assim carregava a essência de um lar. Ele se viu imerso em lembranças, recordando os momentos felizes que compartilharam e os desafios que enfrentaram juntos.

Tropeços do Amor AyAWhere stories live. Discover now