Uma X9 no Vidigal

14° Capítulo

Gabrielly🌶

Júlia: Loma, e o gatinho amiga? Vai lá, deixa escapar não.- Diz rindo.

Âmbar: Meninas, não é querendo dizer nada não, mas não vai da B.O com o Portugal não?

Paloma: Manda ele vim falar alguma coisa, tenho nada com ele!

Âmbar: O problema não é ele falar, o problema é ele fazer!

Paloma: Relaxa Vic, ele não vai fazer nada! Vou lá encostar no gatinho, daqui a pouco eu volto, olhem a Malu pra mim.- Assentimos e ela sai da piscina indo de encontro ao homem.

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Subo meu olhar pra mesa dos meninos e reparo que tem mais outros homens com eles, e também reparo que a mulher de biquíni rosa choque, que tava mais cedo robolando perto dos meninos que tavam na churrasqueira, a tal Karla, tá sentanda em cima do colo do Perigo. Me seguro pra não revirar meus olhos.

Paloma: Amiga, eu sei que tu e o Perigo tavam ficando, mas não se ilude não. Aquele ali não vale o chão que pisa de tão cafajeste.- Eu não revirei os olhos mas também não consegui livrar minha cara de desgosto.

A loma depois que provavelmente deve ter tido uma rapidinha lá em cima com o garoto, agora desceu pra cá. Aí tá eu, as meninas e 3 mulheres que são bem simpáticas em uma mesa mais afastada do pessoal. Elas são mulheres de uns aliados

Gabrielly: Oxente, ele e eu não temos nada sério não, nem me importo com quem ele fica ou deixa de ficar.

Paloma: Certeza? Eu vi tua cara, eu só não quero que tu se magoe, só isso, desculpa!- Desvio meu olhar pra Amb que me olha e nega com a cabeça desviando o olhar.

Gabrielly: Precisa pedir desculpas não loma, eu sei que você só quer o meu bem, mas eu e o seu irmão, não temos absolutamente nada.

Brenda: Mas mulher, eu e o Rato também fomos assim, só uma ficada sem compromisso, e agora tamo aí com 3 filhos.- Diz e eu nego.

Gabrielly: Mas no meu caso, realmente não tivemos e nem vamos ter nada sério.

Brenda: Então tá bom.- Diz levantando as mãos em forma de redenção.

Júlia: Vocês vão vim pro baile de sábado?

Marina: Vou tentar convencer o Dado, e se ele não quiser vim, eu venho só mesmo.

Alane: Ihh menina, nem sei viu, tenho que ver aí quem vai ficar com minha cria. Mas talvez eu venha.

Brenda: Eu vou vim!

Gabrielly: Vou pegar uma água, onde é a cozinha?- Pergunto a loma e ela me explica.

Vou até lá e a encontro, ela não é nem muito grande e nem muito pequena. Vou até o escorredor na pia e pego um copo, abro a geladeira e pego uma jarra enchendo o copo.

Bebo uns dois copos de água e guardo a jarra novamente na geladeira. Quando vou virar pra colocar o copo na pia, eu me assusto ao bater em um peitoral.

Quando olho pra cima me deparo com um rosto desconhecido mas bem chamtivo! No sentindo bom, claro.

- Aí, me desculpe.

Gabrielly: Tudo bem!- Digo colocando o copo na pia, segui caminho para sala e o mesmo me segue.

- Iguinho satisfação.

Gabrielly: Isabel, satisfação Iguinho.

Iguinho: É nova por aqui? Nunca te vi.- Assim que ele termina de falar aquela mulher, Karla, desce as escadas passando por mim com o nariz todo em pé e me olhando com um sorrisinho, mas nem dou atenção.

Gabrielly: Sou sim, nova moradora. E você? Nunca te vi por aqui.

Iguinho: Eu sou vapor de outro morro, de vez em quando dou as caras por aqui. Quer sair qualquer dia desses?

Quando inha responder o Perigo desce as escada, olha para nós e para ao nosso lado.

Já entendi tudo, provavelmente tava comendo aquela mulher la em cima. Tento disfarçar minha cara de nojo.

Perigo: Eaí meu mano, vejo que conheceu Gabrielly.- Diz passando os braços pelo meus ombros e o Iguinho me olha confuso.

Iguinho: Mas seu nome não é Isabel?

Gabrielly: E é, mas ele tá me chamando de Gabrielly agora.- Digo revirando os olhos.

Perigo: Falavam do que?

Iguinho: Chamando essa bela mulher para sair.

Perigo: E tu? Aceitou?- Diz levantando a sobrancelha.

Gabrielly: Quando eu inha responder, você chegou, mas sim, eu aceito Iguinho. Antes de tu ir embora, me procura pra pegar meu número, ou então pede ao seu amigo Perigo.- Digo com um riso sínico.

Tiro os braços do Perigo dos meus ombros e passo a mão como se estivesse os limpando-os e saio pra área e me sento junto as meninas.

Júlia: Demorou.

Gabrielly: Ham, é que eu me perdi.

Paloma: Eita, a casa nem é tão grande assim.

Gabrielly: Mas como eu não conheço, aí me perdir.

Brenda: Ó pra isso, uma porra dessa tá pedindo pra cair.- Diz pro filho que tava tentando subir em cima de um mesa de madeira. Ele aparentava ter uns três anos, ele é loirinho dos olhos castanhos e pele clara.

Brenda: Desce daí Guilherme! Agora.- Ela mal termina de falar e o menino caí abrindo o berreiro, e em seguida um homem levantou correndo e foi pegar ele, logo ele veio em nossa direção. O menino é idêntico ao homem que provavelmente é o pai.

Brenda: Porra menino! Sabe ficar quieto não?!

- Fala assim com ele não.

Brenda: Falo mesmo, é melhor tu não falar nada que vai sobrar pra tu! O menino tava praticamente do teu lado cara, devia ter prestado atenção.- Fala e ele fica calado.- Vai pegar gelo lá dentro pra ele.

E os filhos dos outros são os que me fazem não querer ter filhos!