Ele olha para mim e eu então decido falar.

— Não estamos transando com camisinha e tals... Bom, eu não queria... —

— Está tudo bem. — ele levanta e vem até mim colocando meu cabelo atrás da orelha. — Não posso ter filhos. —

— Você... Tem certeza? —

— Claro! —

Ele põe uma mão na minha nuca e a outra em minha cintura e me puxa para perto dele deixando nossos corpos colados e nossas bocas próximas.

— Pode ficar tranquila. Não terá perigo nem um. Vou continuar gozando na sua bucetinha gostosa e nada vai acontecer. — me arrepio ao ouvir ele dizer essas palavras.

Ele me dá um beijo quente e calmo, suas duas mãos descem até minha bunda apertando-a enquanto eu boto meus braços em seus ombros.

A cada beijo que ele me dava eu me arrepiava e meu coração acelerava ainda mais fazendo com que eu me apaixonasse mais ainda por ele.

Ele termina nosso beijo com um selinho e pega o pano de minha mão.

— Já está limpa o suficiente. Não precisa continuar. —

O mesmo sai do quarto e eu olho para o guarda-roupa com uma curiosidade absurda.

Acho melhor deixar quieto.

Saio do quarto e vou para sala. Reparo que ele estava na cozinha fazendo algo, mas não vejo o que era.

Me sento no sofá ainda com aqueles pensamentos de antes, o porquê dele ter uma foto minha criança.

Minutos se passam e eu pareço está em outro lugar, não prestando atenção em absolutamente nada ao meu redor, apenas perdida em meus pensamentos.

Até que sinto ele me tocar me chamando. Olho para seu rosto e em suas mãos tinha um prato com um sanduíche e um copo com suco.

— Fiz pra você. — ele me dá o prato com o sanduíche e o copo.

— Ah, obrigada! Parece está muito bom! E você já comeu? —

— Ainda não. Mas não se preocupe com isso. —

— Está bem! —

Me sento na cadeira da cozinha e coloco o prato no balcão. Comecei a comer o sanduíche e realmente estava muito bom.

Ele entra no quarto e alguns minutos depois ouço a água do chuveiro cair.

Termino de beber o último gole de suco e depois lavo o prato e o copo.

Me sento no sofá e ligo a TV. Passava um filme de romance, algo bem clichê que eu nunca gostei, mas dessa vez vi com bons olhos.

Ele sai do quarto com uma blusa social branca e uma calça preta extremamente estiloso. O cheiro do seu perfume exalava no ar me deixando hipnotizada nele.

O loiro pega as chaves em cima do balcão e me dá um beijo na testa.

— Não demore para dormir. Também não precisa esperar até eu voltar. —

— An? Pra onde você vai?? —

— Não é da sua conta Mirian. —

Arqueiro a sombrancelha e vejo ele abrir a porta e sair a trancando.

Filho da puta!

Óbvio que ele iria sair com alguma vagabunda. Todo arrumado, cheiroso e sem máscara alguma? Tá na cara! Ele não iria matar ninguém desse jeito!

Deito no sofá com ódio e olho para o teto emburrada, logo depois para aquele filme da TV.

Que ridículo!

Apago as luzes e desligo-a imediatamente me virando para o lado do sofá. Logo cubro meu corpo com a coberta que estava ali.

Tento não pensar muito, na minha cabeça só vinha duas coisas: Minha foto e ele está saindo arrumado de casa.

Não que tenhamos nada, mas porque ele sairia com outra garota se me tem aqui? E pra que diabos ele tem uma foto minha quando criança?? Primeiramente... Onde ele conseguiu aquilo?

Perdida nos pensamentos logo adormeço.

• • •


An? Que barulho foi esse?

Acordo assustada ao ouvir barulho de chaves.

Deve ser ele...

Me sento no sofá coçando os olhos e logo a porta vai se abrindo.

Mas, não era ele.

Yu...ri?

𝐓𝐇𝐄 𝐊𝐈𝐋𝐋𝐄𝐑Where stories live. Discover now