Capítulo 3

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-Quem era aquele? - Parker indagou -

-Um colega de trabalho. - Dei de ombros – Por quê?

-Parece que vocês não se dão muito bem, ou foi impressão minha?

-Eu não suporto o Tristan – me joguei no sofá, com os braços sobre os olhos respirando fundo -

-Por quê?

-Tristan e um abutre, em busca de caos, sangue e carne fresca. Ele é como um mau presságio, não gosto de pensar que ele esteja trabalhando com a polícia local, ainda mais sendo um assessor de mídia. Isso realmente vai da merda.

-Eu realmente nunca te vi tão zangada com uma pessoa.

-Não estou zangada. Só não gosto da ideia de Tristan, lidando com as informações do caso do serial killer. Ele e um cobra venenosa que gosta de se rastejar entre o submundo. Eu não confio nele, nunca vou confiar para ser sincera.

-E eu achando que você não tinha confiança em mim – o meu irmão segurou o riso. Acabei por lhe jogar uma almofada – Hey isso é golpe baixo.

-Cala a boca ou te jogo para a rua hoje.

-Você não faria isso com o seu irmãozinho faria? - ele fez beicinho -

-Parker você está muito velho para isso então desista porque isso também não funciona comigo.

-A qual é deixa de ser uma pedra em questões de sentimentos.

-Desculpa irmãozinho. Mas mudando completamente de assunto como você ainda tem tanto animo?

-Eu não consigo dormir para ser sincero. - Seu rosto se tornou sombrio – Eu nunca tinha visto um cadáver além do nosso pai. Mas agora ver uma pessoa que eu convivia, ser morta de baixo do meu teto, que deveria ser um lugar seguro para nós universitários, em uma festa ao qual todos estavam aproveitando. Como podemos ser tão despreocupados a ponto de não notar uma pessoa invasora na casa, não ouvir os gritos da Charlotte, ou não nos darmos conta de que ela sumiu, a pessoa em cima do telhado. Como podemos ser tão mesquinhos a nível de se preocupar apenas com nos mesmos nas festas. Somos todos estudantes deveríamos ser unidos ainda mais em uma festa que era para os calouros se conhecerem e se divertirem.

-Hey – sentei-me do seu lado no sofá cama - Não se cobre tanto, lembra que estamos falando de um serial killer um lunático da cabeça, só Deus sabe o que este homem é treinado para fazer sem que nós percebamos que está acontecendo algo. Você não era o único jovem ali naquela casa, então não se culpe. Tente descansar que amanhã e um novo dia e eu não vou poder te safar, você terá que falar com a polícia é pelo que entendi suas aulas também começaram. Para a cama mochinho.

-Você parece e minha mãe falando as vezes. - Ele fez uma careta – Mas no bom sentido – Ele se aconchegou no sofá cama, bocejando – Boa noite Mad.

-Boa noite Parker.

Apaguei a luz da pequena sala, fechei a pequena divisória da sala entre o quarto me jogando na cama, encarando o meu laptop com todas as informações gritando na tela da minha caixa de e-mail. Vários deles eram de Tristan, mas avia um ali que estava ignorando, é planejava continuar ignorando-o. Depois de vestir o meu pijama, certifiquei que o meu irmão já dormia profundamente, preparei algumas torradas e uma xicara grande de café enquanto eu lia detalhadamente sobre a necrópsia de Charlotte. Tudo muito meticuloso, sem nenhuma impressão digital, marca de agressão física, nenhuma substância ilícita em seu corpo. Era como se ela tivesse ido para aquele telhado por espontânea vontade. Suspirei alto olhando as mensagens de Bryce saltando do meu ecrã do telefone.

Bryce: Eu sei que você está acordada.

Mad: Se sabe disto por que ainda me manda mensagem?

Dangerous CurvesWhere stories live. Discover now