Capítulo 11: A Prisioneira de vermelho

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Data de publicação: 28/02/2024
Palavras: 5.462

Após uma extenuante reunião no grandioso salão das coroas, onde as discussões se estenderam até altas horas da noite, deixando todos os presentes exaustos e ansiando pelo repouso merecido, o ambiente real foi inundado por um silêncio tenso

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Após uma extenuante reunião no grandioso salão das coroas, onde as discussões se estenderam até altas horas da noite, deixando todos os presentes exaustos e ansiando pelo repouso merecido, o ambiente real foi inundado por um silêncio tenso. Dois dias se passaram desde então, quando finalmente uma mensagem lacrada com o brasão do reino da Valoria chegou às mãos do imperador. Com a solenidade que lhe era característica, ele rompeu o selo e desdobrou o pergaminho cuidadosamente, revelando as palavras escritas com tinta dourada que reluziam à luz das tochas.

A carta trazia consigo a notícia intrigante de que a estimada rainha Elara havia partido em uma missão diplomática além das fronteiras do reino. Uma onda de inquietação pairou sobre a corte imperial, enquanto o imperador, com sua sagacidade inabalável, contemplava as entrelinhas da mensagem com uma mistura de desconfiança e cautela.

Embora os murmúrios de descontentamento se erguessem entre os cortesãos, o imperador, em sua magnanimidade, optou por não agir precipitadamente. Embora suas suspeitas em relação às intenções da rainha Elara ecoassem nos corredores de sua mente, ele escolheu conceder-lhe o benefício da dúvida, oferecendo-lhe uma oportunidade para uma possível redenção. Em um gesto de soberana benevolência, decidiu não intervir nas ações de Elara, aguardando pacientemente os desdobramentos que o destino reservava para o reino.

Enquanto o imperador, imerso em seus deveres régios, lia as cartas diárias que chegavam em sua mesa, uma após a outra, os eventos se desenrolavam diante de seus olhos atentos. Após absorver as palavras da mensagem do reino da Valoria, com sua caligrafia elegante e mensagem intrigante, o imperador seguiu para a próxima correspondência, desta vez vinda do distante reino de Silen.

Com uma expressão cada vez mais grave, ele desdobrou o segundo pergaminho e seus olhos percorreram as linhas que descreviam uma tragédia que assolara os domínios de Silen. A notícia arrebatadora relatava um ataque sem precedentes à prisão do reino, perpetrado por criaturas sombrias e aterrorizantes: "lobisomens".

Uma onda de consternação varreu o semblante do imperador ao ler sobre as perdas catastróficas sofridas pelo reino enquanto tentava repelir os invasores. Os relatos de bravura e sacrifício ecoavam através das palavras escritas, delineando uma batalha heróica que cobrou um preço amargo em vidas e deixou o reino mergulhado em luto e desolação.

O imperador fechou os olhos por um momento, absorvendo o peso das notícias sombrias que inundavam seu reino e abalavam as fundações de sua governança. Em meio à incerteza e à dor, ele compreendeu a magnitude do desafio que se apresentava diante dele, um teste de liderança que exigiria coragem, sabedoria e determinação para superar.

Enquanto o imperador ponderava sobre as terríveis notícias que havia acabado de receber, o primeiro ministro permanecia a seu lado, acompanhando cada palavra lida com um interesse igualmente preocupado. Assim que o último trecho da carta do reino de Silen foi absorvido, o primeiro ministro não hesitou em expressar sua opinião.

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