Afonso corre através da cidade, chorando lágrimas de puro sofrimento e tristeza, atrás dele, Miguel Sousa corria desesperado em direção a Afonso, ele sabia que a cidade não era totalmente segura, principalmente à noite.
Exausto, Afonso para e apercebe-se de passos atrás dele, os passos de Miguel Sousa, que corria desesperado em busca dele. Depois de meio segundo ele encontra Afonso a descansar e chega ao pé e diz: M -DESCULPA AFONSO.. Eu não queria dizer a verdade, eu sabia que iria te magoar... A -E POR ISSO DECIDISTE ESCONDER A VERDADE DE MIM?? M -NÃO É VERDADE, EU REALMENTE AMO-TE, EU NÃO QUERO SABER DA APOSTA, ÉS O MEU AMOR, A MINHA PAIXÃO E NÃO PODERIA AMAR-TE MAIS... A -NÃO.. não quero mais saber, desparece M -Eu juro... eu amo-te de verdade, não poderia estar mais feliz contigo, mesmo que tudo tenha começado como uma aposta, prometo que não é mais, é real... A -Mhh... M -Não confias em mim?? A -Desculpa.. Eu exagerei...
Afonso anda em direção a Miguel Sousa, não atento ao carro que estava a dirigir contra ele, Afonso nem Miguel Sousa haveriam-se apercebido que estavam numa estrada, Afonso é acertado pelo carro nem tendo tempo de reagir... Miguel fica parado pasmado, o seu corpo não conseguia reagir, se não fosse pela vontade imensa dele, ele seria capaz de ficar lá 4 horas parado. Miguel corre a chorar em direção a Afonso, mas era inútil, o carro vinha a 89 km/h, foi morte instantânea, Miguel sem conseguir suportar a dor, dirige-se a uma loja, compra uma corda e enforca-se numa árvore próxima ao corpo morto de Afonso.
É triste como Afonso nem percebeu que Haveria morrido, é como se a sua vida tivesse ficado negra de repente.
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