Você não me escrevia a tempos, penso em te convidar para fumar um maço, pegar um dos vinhos mais baratos, mas isso seria muito melancólico.
Poderia passar horas falando sobre mim, mas mesmo assim não existiriam palavras, ou então palavras corretas o bastante.
Como seria explicar o novo, a mudança, um mar de confusão se nem eu mesmo sei quem eu sou.
Nunca tive certeza de nada, mas toda a dor que eu sentia me fazia ter a ilusão de que eu estava vivo, claro, a definição de viver é sentir medo, dor, raiva, tristeza e felicidade, é o que eles acham.
Não existe apenas um mar de confusão em mim, e por alguns minutos eu me ofereço à mergulhar no oceano de problemas que existe em você, para que por fim eu não me sentisse só.
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O meu fim do mundo
Short StoryO Eu lírico se encontra perdido e rejeitado pelo mundo, o qual não vê mais nenhuma beleza, até que conhece uma mulher que o traz de volta a vida.
