{ 𝑪𝒐𝒏𝒄𝒍𝒖í𝒅𝒂 }
Noah (Hyunjin) é um homem de 19 anos com uma vida tediosa, o que pode acontecer se ele encontrar o diabo pelas ruas de São Paulo? Ou será um anjo?
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O dia que tanto aguardava, finalmente chegou. Depois de muitos pontos de interrogação, de muitas lágrimas derramadas ao chão frio, o tão esperado dia abriu sua porta, deixando a luz da esperança entrar.
As malas já estão prontas, são bem poucas e nem um pouco cheias, até porque não vamos ficar por lá muito tempo. Eu e as meninas já estamos arrumados, Alice tomou uns quatro copos de café, ela está extremamente ansiosa, assim como Sophia e eu. Descontamos nossas ansiedades de diferentes formas, Alice gosta de se entupir com café, já Sophia prefere assistir alguma série de ação violenta, e eu costumo colocar meus fones e escutar músicas em um volume capaz de fazer meus tímpanos se contorcerem de dor, porém preferi não colocá-los hoje.
Alguém bate na porta, 100% de chance de ser Miguel e Hugo, pois já está na hora deles aparecerem para nos buscar, na verdade até que eles chegaram um pouquinho atrasados. Eu e minhas irmãs corremos pro quarto para pegar nossas bagagens.
- Detetives! Que bom ver vocês - Heloísa os recebe na porta - meninos, os detetives já chegaram!
- Estamos pegando as malas! - digo no quarto pegando minha mala e ajudando minhas irmãs com as delas.
- Nos atrasamos um pouco, né? - Hugo diz rindo meio sem graça com Heloísa.
- Que nada! Vocês não iriam chegar aqui na hora exata, tá tudo bem passar alguns minutos.
- E por que acham que estão atrasados? Aconteceu algo? - Isaac pergunta enquanto se aproxima da irmã.
- É... - os detetives se olham tentando achar uma resposta, mas Hugo muda de assunto assim que me avista - Noah! Meninas! Estão todos prontos?
- Oh, sim! Estávamos só esperando vocês - Sophia diz com um grande sorriso, ao ponto de suas covinhas aparecerem.
- Ótimo! Então vamos nessa - Miguel diz pegando os nossos pertences levando até o porta malas do carro.
- Noah - Isaac chama minha atenção.
- Oi sac, o que foi? Que cara é essa?
- É só que... - o moreno abaixa a cabeça por alguns estantes, depois a levanta segurando meus ombros - tome cuidado, e se não acontecer o que você imaginou, não fique totalmente destruído, ok? - esse pronunciamento casou um sorriso sutil em meus lábios.
- Tá tudo bem moreninho, eu não vou pular no abismo de novo, por ficar tranquilo.
