· uma dança com o diabo ·

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Agora são 20:38 da noite, tomei um banho bem gelado e me vesti, eu aposto que se minha versão criança, tão medrosa e covarde, me visse agora indo atrás de alguém que nem conheço direto em uma balada, ela iria me julgar muito e implorar para eu não fazer isso.

Sinceramente, nem eu tô acreditando no que estou fazendo, minha mente não quer, mas meu espírito quer. Meus desejos de ser um detetive e desvendar completamente as águas venenosas daquele oceano caótico e problemático gritam em minha mente.

Como minha irmã diz, um pouco de adrenalina não faz mal a ninguém. Talvez uma aventura, mesmo que perigosa, seja o tempero que estava faltando para deixar tudo mais agitado.

Estou vestindo uma regata branca da CELINE, uma calça jeans escura, um cinto preto e tênis preto comum, além de um casaco vermelho quadriculado amarrado na cintura. Coloquei meu boné e meus brincos prateados com uma cruz pequena.

- Noah pelo amor de Deus toma cuidado nessa festa, se alguém tentar fazer qualquer coisa de ruim contigo, tu mete os golpes de box que cê aprendeu! - Alice diz em pé na minha frente ajeitando meu cabelo.

- Alice calma! - coloco minhas mãos nos ombros da loira na intenção de acalmar a mesma - eu sei me cuidar irmã, prometo não ficar aéreo no meu próprio mundo.

- Promete mesmo irmão?

- Prometo pestinha - dou um abraço forte na mesma para tranquiliza-la.

Alice tem problemas de ansiedade e é bem paranóica, ele sempre pensa em todas as possibilidades de cenários que podem acontecer.

- Ei! Eu também quero um abraço! - Sophia diz saindo do banheiro e avistando eu e a Alice.

- Vem cá sua maconheira! - digo abrindo os braços chamando ela para um abraço.

- Toma cuidado tá? Não dá trabalho e nem preocupa a gente - ela diz com a cabeça afundada em meu pescoço enquanto me abraçava.

- Eu vou irmã, não vou morrer tão jovem.

- Acho bom, porque se você tiver a ousadia de morrer eu te mato!

- ok ok... - risadas fracas saem de nossas bocas.

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{...}

Chegando no local, vejo MUITAS pessoas por lá, algumas fantasiadas, outras com roupas ousadas, cheiro de cocaína e cigarro infestando aquele local. Tem pessoas que gostam daqui, mas outras não, e uma delas sou eu.

Me sentei no banco e pedi uma Skol para o garçom, eu não curtia muita mas, já que estou, por que não? Estou me sentindo muito gado me sujeitando a isso por causa de um homem que nem sabe meu nome, será esse o meu limite?

𝐒𝐞𝐱𝐨, 𝐃𝐫𝐨𝐠𝐚𝐬, 𝐄𝐭𝐜 » 𝗵𝘆𝘂𝗻𝗹𝗶𝘅Where stories live. Discover now