todo mundo tem que notar que você usa o gabigol pra ganhar fama, você tem interesse na torcida dele e é muito feio isso. — prado estava perdida, ela não tinha bons argumentos contra nathalia e ainda estava abalada. — você é muito falsa.

eu sou falsa? — nathalia armou. — você me machucou de diversas formas diferentes e no teu pior momento eu fiquei do teu lado. — ela apontou pra um canto aleatório do jardim. — eu estava feliz porque eu ganhei uma nova oportunidade de estar na casa mas mesmo assim te dei apoio, ninguém da casa foi te apoiar e eu poderia ter feito o mesmo. — ela disse olhando no fundo dos olhos dela — todo mundo virou as costas pra você e eu estava do seu lado, impedi que comemorassem perto de você pra não te deixar pior e eu não tô falando isso pra me vangloriar não.. tô falando isso pra te mostrar que eu sei diferenciar o jogo da emoção, tá ligada? — ela pegou a mania do orochi. — pra te mostrar que depois de tudo ainda me importo contigo.

ta, nathalia, você quer que eu faça o que? — prado bateu palmas ironizando.

eu não preciso que você faça nada, eu não faço as coisas pras pessoas esperando algo em troca. — nathalia mais uma vez deixou prado sem palavras. — eu infelizmente adoraria dizer que quero seu retorno do paredão mas o gabriel me ajudou aqui dentro mais do que você, não estou falando de seguidores.. eu tô falando de rede de apoio, ele me enxergou de uma maneira diferente e acredita em mim então se você sair.. você me espera que a gente conversa fora daqui

ok. — prado estava sem chão, elas deram um abraço frouxo e nathalia se levantou indo para dentro da casa encontrar seu grupinho divertido.

fala tu, lindona. — barbosa exclamou quando notou ela entrando no quarto, o sorriso dele desabou quando percebeu que nathalia estava chorando. — oh, amor, vem aqui. — ele botou um travesseiro nas pernas e ela deitou.

os dois ficaram em silêncio por uns minutos. — conversei com a prado.

eu vi. — ele disse um pouco tenso. — você sabe que se ela sair a culpa não vai ser sua né? você deve tá se sentindo culpada mas tudo isso é consequência das escolhas que ela mesma fez.

mas eu ainda me sinto culpada. — ela disse com a voz rouca.

o danilo é o culpado e deve estar conseguindo dormir tranquilamente, você aguentou muito e ainda tá sendo simpática. — ele mandou a real. — tu tinha tudo pra virar as costas e comemorar tua volta do paredão mas tu ficou tranquilizando a mina que tramou contra você antes e depois disso.

ela tramou? — barbosa não queria deixa-la pior mas precisava contar o que ouviram prado falando.

tramou, vida. — ele fez cafuné no cabelo dela. — ela disse que se ganhasse o lider hoje iria te indicar.

ela fez isso? — nathalia mudou a expressão que deu até medo nele mas mesmo assim o jogador afirmou. — ah, agora ela vai me ouvir. — nathalia deu um pulo da cama e secou suas lágrimas, ela correu pra fora do quarto na velocidade da luz e barbosa foi atrás.

ao notar aquela cena suspeita, os outros brothers começaram a seguir. — o que aconteceu? — lucca questionou orochi.

eu não sei, mano. — ele estava com um barbeador na mão. — eu tava raspando minha barba e do nada eles passaram correndo, eu fui atrás né, sou cria do rio de janeiro e achei que era arrastão. — ele estava com metade da barba feia e a outra não.

prado ainda estava no gramado mas dessa vez conversando com bufoni e pavanelli. — você é uma falsa. — ela atravessou a área externa apontando pra prado que tomou um susto. — tomara que você saia no paredão porque eu não aguento mais olhar pra tua cara de sonsa.

an? — ela se fez.

eu esse tempo todo achando que você era a inocente e a vítima do danilo mas esse caráter péssimo sempre esteve dentro de você. — barbosa estava chocado com a fúria da nathalia, ninguém na casa tinha visto ela daquela maneira antes. — você é uma falsa, você age por conveniência e é completamente incoerente.

já acabou? — prado quis ironizar e nathalia estava se controlando pra não voar na cara dela.

eu te dei apoio, tava preservando as boas memórias da nossa amizade e você querendo me colocar no paredão? — nathalia questionou incrédula.

eu ia te colocar no paredão sim, eu não comprei essa sua pose de boa moça e o danilo saiu por sua causa. — ao ouvir disso, barbosa entrou no meio.

perai ai né? — ele deu uma risada irônica. — primeiro que o culpado dessa eliminação é ele mesmo e falo muito mais, você vai sair por causa dele também. — com ele não tinha meio termo, ele falava as coisas mesmo e sem dó. — você se queimou aqui na casa por causa dele sim, nathalia tentou te salvar e te deu uma outra oportunidade.

por causa de vocês ele foi chamado de vilão, deve estar sofrendo hater fora da casa. — prado encarou barbosa.

ele é um vilão bem ruim né? vilão de malhação so se for. — barbosa estava andando demais com o orochi. — se eu fosse tornar alguém vilão, iria tornar uma pessoa com mais competência e não um vilão flopado.

é? — ela bateu palmas. — vocês se preparem que quem vai ser vilã nessa porra agora sou eu. — ela quis se vangloriar e barbosa debochou na cara dela.

você? — ele apontou pra ela e riu. — tu não tem competência pra ser vilã também, sorte tua que eu to bem feliz e confortável sendo o vilão se não tu ia chorar minha filha. — o nivel de deboche dele era insuportável. — vai caçar teu rumo e se comporte, tá passando vergonha que eu sinto dor física.

você é um soberbo. — prado estava começando a se alterar. — se sente o bonzao mas é um merda. — ela berrou na cara dele e o mesmo continuou calmo.

mas tu tá nervosa, minha filha? — ele imediatamente botou as mãos pra trás, orochi tava dando apoio pra nathalia que estava abalada. — tu fala baixo comigo que em nenhum momento eu gritei contigo, te respeito e quero que seja algo mútuo.

tu não gritou comigo porque eu sou mulher. — ela continuava berrando.

não é apenas por isso, é o mínimo.. eu não gritei contigo porque não tem necessidade, eu acho deselegante e desnecessário. — ele estava com o tom de voz sereno.

vai se fuder. — ela continuava gritando e ele suspirou.

eu estou vendo que isso é uma perda de tempo. — ele desistiu. — so te peço pra você não se aproximar da nathi e nem tentar atingir ela, se você fizer isso vai arrumar um problema comigo. — avisou e gentilmente tirou nathalia do gramado, levou ela pro quarto

prado ficou no gramado da casa debochando e xingando o barbosa para alguns brothers que permaneceram. — ta feio, amiga. — mavi disse algo bonito finalmente. — você tá querendo tirar leite de pedra pra te defender mas quem agiu feito doida foi você.

doida é ela. — prado ainda estava alterada berrando.

você ta gritando ainda, mona? — mavi aumentou o tom de voz também. — tu gritar com eles tudo bem mas comigo tu abaixa o tom que não sou tuas parceiras, não tô te dando essas confianças.

maria, não perde as estruturas com ela. — lucca tocou o ombro da loira.

você deixa de ser louca. — mavi apontou o dedo pra prado. — tu quer dar uma de paciente do caps mas eu sou a dona, sou mais louca que você.

ah, planta reclama agora? — prado botou a mão na cintura. — vai dormir que é o que tu faz de melhor, mudinha.

mudinha é o caralho, eu sou a maria vitoria porra. — mavi gritou batendo a mão no peito e lucca se intrometeu arrastando ela pra longe.

as duas estavam gritando troca do xingamentos e lucca levou mavi pra cozinha. — continua na postura, ela já perdeu tudo que tinha e quer que outras pessoas percam também. — ele deu um copo de água pra ela. — tu tem que deixar essas provocações de lado e continua de fazendo de planta.

você é besta. — ela deu risada. — ela gritando pra mim, tá ficando maluca?

ela já tava louca quando ficou com o danilo. — lucca se sentou de frente á ela e os dois jogaram conversa fora, ele ficou feliz pois conseguiu encontrar a mavi que conheceu na casa de vidro

Coração ciganoWhere stories live. Discover now