𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐎 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑 Muito bem vind@ a mais uma fic! Eu não sei muito bem como descrever essa, mas gosto dela. Essa primeira parte é do Chan, e a segunda será do Minho, ambas vão ter mais ou menos o mesmo tamanho.
Pode ser que tenha um bônus, mas não prometo nada! Tudo vai depender de como a fic se sair, e da minha criatividade 💔
De qualquer forma, deixo avisado que a parte do Minho será postada após 1k de views. Pode parecer... Muito? Mas eu gosto de ver se realmente curtem pra continuar. Se não, me faço de louca e fica apenas como oneshot.
Bem, sem mais enrolação, boa leitura! 🤍
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Voltar para casa sempre é algo bom. Por mais que vivesse na Coréia por anos, nunca se compararia com a Austrália. A minha casa, o meu lar. As praias são o meu porto seguro, e a minha família o meu lar, onde reside meu coração.
Isso até eu lhe encontrar.
Era uma manhã de verão. O dia estava quente como sempre, o que me fez sair para caminhar com Berry pela enseada, quando de repente ela escapou da coleira e correu até você que estava sentado próximo ao mar, lendo um livro que consegui identificar sendo ‘A Culpa é das Estrelas’. Corri até vocês para me desculpar pela minha cachorrinha, quando você abriu o sorriso mais belo que já havia visto em minha vida.
Meu coração saltou.
“Desculpe pela bagunça.” eu sussurrei hipnotizado por seus olhos. Você balançou a cabeça e disse que estava tudo bem. O vi juntar suas coisas em silêncio, fazer um carinho em Berry e acenar, enquanto se afastava. Ali eu tive a certeza de que este verão me reservava algo.
Dias depois, levei Berry ao veterinário mais próximo e, por coincidência — ou destino —, descobri que trabalhava ali como auxiliar. Quão grande foi minha surpresa ao lhe encontrar novamente, desta vez descobrindo seu nome ao que se apresentou.
Lee Minho. Este nome soava bem quando sussurrado por meus lábios, e sentia meu coração mais uma vez palpitar, como quando na primeira vez que nos encontramos.
Você se apresentou como responsável por Berry ali no consultório, e isso explicava a razão dela ter corrido alegre até você. Mas não a julgo, mesmo se não conhecesse, faria a mesma coisa.
Enquanto dizia sobre os exames de rotina que Berry deveria passar, eu só conseguia me sentir cada vez mais hipnotizado por seu jeito de falar. O inglês tão fofo saindo por seus lábios, me deu vontade de os beijar.
“Vou precisar de um copo d’água se continuar assim.” murmurou em coreano, enquanto escrevia algo em uma folha. Pisquei atônito algumas vezes, até ver o papel que me foi estendido, sendo seu número e novamente seu nome. Meu rosto se avermelhou e você riu.
Na tarde daquele mesmo dia, lhe mandei uma mensagem.
“Meus pensamentos são estrelas que eu não consigo arrumar em constelações.” foi a primeira mensagem que lhe mandei, seguida de um simples ‘oi’.
