ISADORA( contos eróticos)

PRIMEIRO CONTO(continuação)

ISADORA

Ao se encontrarem no estacionamento da boate, Leandro guia a bela mulher para a sua velar preta. Um carro grande, caro e que passa um ar de mistério. Quase como uma continuação do homem que planeja foder Isadora de todas as formas imagináveis.

Como o cavalheiro que é, quando o convém, ele abre a porta para ela que entra com toda delicadeza. O juíz não perdeu a oportunidade e admirou a bunda enorme da mulher, sentindo seu membro pulsar ainda mais desejoso.

Céus, ele a foderia tanto que esqueceriam seus próprios nomes.

Leandro deu a volta no seu carro, sentou no banco do motorista e saiu na velocidade máxima permitida a essa hora. Em questão de poucos minutos eles chegaram no motel Afrodite, um dos melhores da zona sul do Rio.

Ao chegarem, o delicioso moreno pediu a melhor suíte e guiou o veículo até o lugar. Estacionou na garagem privada, deu a volta no carro, abriu a porta e sem a menor delicadeza, puxou o corpo de Isadora de encontro ao seu.

Durante todo o trajeto eles foram trocando olhares quentes, um provocando o outro com gestos simples e sugestivos. Ambos dominam a arte de sensualizar e demonstraram bem isso no percurso de dez minutos.

_ Agora você não me escapa.- Prendeu o corpo dela entre o dele e a parede do estacionamento privado.

A mão do delicioso juíz repousa na parte interna da coxa direita, apertando a carne com vontade, tirando um suspiro longo dos lindos lábios de vermelho. O som, embora baixo, faz com que ondas de calor percorra todo o corpo dele, com o sangue ficando ainda mais concentrado na cabeça de baixo.

A morena sobe sua destra até a nuca do rapaz, não sendo nem um pouco delicada ao passar a ponta dos seus dedos pela região. Inclina um pouco a cabeça, o suficiente para encaixar sua boca na curvatura do pescoço, onde ela distribui beijos e lambidas até chegar ao lóbulo da orelha do rapaz, a qual ela morde sem aplicar força. Não quer machucar ele, apenas provocar.

_ Fugir nunca fez parte do meu plano.- Sussurra de forma provocante.

Por puro instinto o homem desce as mãos até a bunda dela, apertando com tanta vontade que a fez enxergar estrelas. Da impulso suficiente para pega-lá em seu corpo, usando a parede como suporte.

Isadora abre as pernas, usando-as para poder abraçar o quadril do homem. Seu vestido, que já é curto, acabou subindo, deixando-a totalmente nua da cintura para baixo. Isso permitiu que Leandro, mesmo com o pano da calça e da cueca no caminho, sentisse o quão quente, pulsante e desejosa está a buceta da mulher.

_ Diga-me qual é o seu plano.

_ Ter o seu pau me fudendo a noite inteira.

Sem rodeios, ela vai direto ao ponto.

Sem pudor, usa palavras de baixo calão.

Sem jogos, é sincera com o que deseja.

Ela não quer fazer doce e passar a imagem de santa. Nunca combinou com a sua personalidade. A única coisa que deseja é ser fodida com força, ao ponto de suas pernas ficarem bambas e precise colocar gelo no meio delas.

Leandro percebe isso e fica ainda mais louco. Ela o alucina, desperta um desejo tão avassalador que não pensa duas vezes antes de entrar com a mulher no quarto de motel. Ambos tão envoltos pelo desejo que os tomam que nem prestam atenção aos detalhes... não seriam capazes.