12: I'll Kill You

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— O quê? Eu prefiro morrer fuzilada! — Exclamo entre dentes. Dante só pode estar de sacanagem comigo.

— Caralho, para uma policial, você coloca muito as emoções acima das necessidades. — Dante adverte impaciente. — Precisa deixar o ódio de lado agora.

Antes que eu pudesse retrucar, um disparo quebrou um pouco da ponta da árvore, próxima ao meu ombro e ao de Kastiel. Eu tomo um susto por isso.

— Vão logo, porra! — Dante grita para nós.

Com isso, Kastiel me olha com um olhar determinado, parecendo concordar com Dante. Dante sai de trás da árvore, disparando como um louco contra aqueles homens. Sinto meu braço ser puxado com força por Kastiel. Meus pés decidiram obedecer ao comando do meu cérebro, começando a correr com ele.

Corro como se não houvesse amanhã para a saída. Graças ao Dante, os tiros tomaram foco para ele agora.

Kastiel solta o meu braço, e então eu decido correr por conta própria, sentindo a adrenalina arder em meu corpo enquanto eu corria mancando.

Finalmente, atravessamos o muro da saída e vejo vários carros estacionados na frente. Kastiel sai na minha frente indo em direção a um carro específico, deduzo que seja dele. Ele destrava o mesmo e entra, batendo a porta com força.

— Entra logo, eu não tenho o tempo todo! — Ele grita impaciente, enquanto liga o carro.

Eu não devia fazer isso, eu realmente não devia, mas ao ouvir os disparos se aproximando, eu decido obedecer. Abro a porta do carro, sento no banco do passageiro e ele arranca o carro dali com uma rapidez que faz os pneus cantarem.

Ele dirige velozmente para fora da avenida, onde é localizado o salão, finalmente chegando na rodovia. Ao alcançar a rodovia, ele faz uma curva incrivelmente perfeita em alta velocidade, me fazendo apertar o couro do banco pela alta velocidade.

O observo pela visão periférica, ele arranca sua camisa do rosto e joga no banco de trás do carro, com certa brutalidade e raiva. Mas vindo dele, eu já estava acostumada, tudo ele fazia com brutalidade.

Seu maxilar desenhado estava travado, uma expressão de raiva pura. Tudo isso, eu observava pela visão periférica. Eu estava atenta a todos os seus movimentos, caso ele tentasse me matar enquanto pudesse.

Só então, decido fazer o mesmo. Tiro o pano do meu rosto e jogo em qualquer lugar do carro. A arma ainda estava em minha mão, eu a apertava, sentindo uma grande vontade de aproveitar o momento.

E então, por instinto, eu aponto a arma para a sua cabeça.

— O que é? Vai me matar agora? — Ele ri. — Não acha que já tem problemas demais? Você sabe que me escolher como inimigo é uma péssima ideia.

— Antes você do que eu. — Digo, furiosa.

Eu estava com uma vontade imensa de apertar o gatilho, mas sua naturalidade perante a situação me deixou confusa.

— Vai em frente, atira. — Ele ordena, me encarando com os olhos frios.

— O quê?

— Atira. — Ele trava o maxilar. — Mas aí, você vai ter que viver com mais culpa do que você já tem. Irá presa, pela NSA. Misteriosamente, terá a família toda morta, seja de qual grau for, e será torturada na cadeia como você mesmo conhece... Claro, não sou eu que garanto isso, mas mexer com o líder da Death Elite pode te trazer consequências muito grandes.

Ele tinha um maldito sorriso sarcástico no rosto, isso aumentava a minha insanidade.

— Eu já nem me reconheço mais, Kastiel. Eu atiro, se eu achar conveniente. — Rosno, apertando os dentes.

𝐃𝐄𝐀𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐈𝐅𝐄𝐑Where stories live. Discover now