Mafia - A Stray Kids Fanfiction.

Capítulo 12

Sai daquele cômodo e fui em direção ao quarto. Tantas coisas aconteceram hoje. Estava definitivamente na hora de descansar.

Tomei um banho bem demorado, vesti o pijama, deitei na cama e fui olhar meu celular. Pude notar que a notícia das jóias roubadas estava por toda a parte. Porém, pelo o visto, ninguém sabia quem havia as roubado, e talvez, nem iriam saber.

Eu costumava pensar que essa máfia nem existia, pois muitas vezes, suas ações não passavam de boatos. Mas agora, estando vendo tão de perto, eh possível entender porque a máfia é tão secreta. Eles são muito talentosos.

Desliguei o celular e fui dormir. Agora que eu tenho um trabalho, preciso me manter em um certa rotina.

O outro dia havia chegado. Tive uma longa e boa noite de sono. Me levantei da cama, escovei os dentes e fiz toda minha higiene, vesti uma roupa e fui para a sala de refeições.

Chegando lá, encontrei Felix e Jeongin, fiquei feliz, pois já tinha uma certa intimidade com eles.

"Bom dia, Nath!" - exclamou Felix.

"A margarida acordou!" - brincou Jeongin.

"Bom dia, meninos!" - respondi.

Me juntei a eles na mesa e comecei a me servir. O que eu não poderia reclamar da máfia eram das refeições, elas eram fartas e toda a comida era deliciosa, independente do horário do dia.

"Hoje, vou precisar ir até a assistência, um dos meus computadores crashou" - disse o loiro.

"Crashou? O que seria isso?" - perguntei, confusa.

"É um termo usado para se referir quando algo fecha inesperadamente, sem motivo aparente. Ele simplesmente não quer ligar." - respondeu.

"Será que o hacker foi hackeado?" - disse Jeongin rindo.

"Claro que não, deve ter sido algo com alguma placa, talvez tenha queimado" - retrucou rapidamente.

"Eu também vou ter que sair hoje, preciso pegar uma informação para a próxima missão, terei que me infiltrar em uma reunião comercial." - falou o mais novo.

"Nossa, deve ser difícil ser um espião." - falei.

"Nem me fale, mas, eu já me acostumei mesmo."

"Então tá bom, senhores atarefados, boa sorte nos seus afazeres." - respondi brincando.

"Muito obrigado, Nath! Na próxima lhe levamos" - disse Felix com um sorriso no rosto.

Os dois garotos se levantaram e foram em direção ao corredor que dava para a saída. Enquanto isso, terminei de comer e me levantei.

Ao andar pelo o corredor, pude ouvir duas vozes familiares, eram Minho e Bangchan.

"Você não acha arriscado colocar ela em missões?" - falava o guarda-costas.

"Acho que não, Minho. Ela vai ficar segura de qualquer forma, o desempenho dela foi impressionante. Acho que ela vai ser útil." - respondeu o chefe.

Não sei se era implicação minha, mas aquele "Ela vai ser útil", soou muito estranho. Como se eu fosse algo descartável até eu salvar Jeongin. De fato eu era, mas, a partir do momento que ele resolveu me deixar viva, eu já não era tão inútil assim.

Afinal, por que Bangchan me deixou viva? Ninguém nunca respondeu essa pergunta, só vivem dizendo que foi um milagre e que ele foi muito bom. Mas nunca me esclareceram o porquê disso.

Voltei para o meu caminho e me esbarrei com aquele informante.

"Me desculpe. Não lhe vi" - disse ele.

"Ah, tudo bem." - respondi.

Ele começou a me encarar com uma cara meia estranha. Eu não estava entendendo nada.

"Você não é coreana, não é?" - questionou o garoto.

"Não, sou do Canadá."

"Ah, claro. Estava me baseando na sua aparência, que é bem típica e não no nome, achei que poderia ser um codinome." - respondeu.

"Já fui muitas vezes ao Canadá. Lá é bem legal até." - continuou.

"É sim." - respondi dando um leve sorriso.

"Bem, desculpe mais uma vez lhe atrapalhar. Vou indo." - concluiu, seguindo seu caminho.

Que papo estranho. Do nada se esbarra em mim e pergunta se eu era coreana ou não. Todo mundo desse lugar é meio confuso.

Segui até a praça do local para observar a natureza. Sim, dentro daquele enorme prédio tinha uma praça. Era inacreditável, mas era muito legal, também.

Só me restava esperar agora. Não tinha mais amizades além de Felix e Jeongin. Então ficaria sozinha por mais um longo tempo.