Capítulo Único.

229 52 14
                                    

— Bom dia. — Bucky diz beijando o rosto de Sam ao entrar na cozinha.

— Bom dia. — Sam responde e olha para o relógio. — 9 da manhã, alguma alma vai se salvar. — Sam brinca já que não é nada comum seu namorado estar acordado antes das 10 da manhã.

— Vou fazer minha corrida já que meu namorado nunca me chama quando faz a dele. — Bucky diz de forma dramática.

— Não chamo mesmo. — Sam diz e Bucky ri.

— Você que vive dizendo que gostaria de uma companhia para correr. — Bucky encolhe os ombros.

— Amor, já tentamos isso. Você reclama de acordar muito cedo e ainda corre como o vento, eu acabo correndo sozinho do mesmo jeito.

— Talvez devêssemos pegar um cachorro para correr com você. — Bucky sugere. — Seríamos ótimos pais de pet.

— Vou pensar sobre isso. Agora sai da minha cozinha, eu preciso aumentar a quantidade de comida no café da manhã para quando você voltar. — Sam diz.

Normalmente Sam faz café da manhã apenas para si, já que Bucky acorda tarde e vai correr e quando volta é hora do almoço. Como já explicado, correr juntos não funcionou para eles. Então Sam desistiu e pelas manhãs cada um tem sua rotina.

— Te vejo em uma hora. — Bucky diz e beija Sam em despedida.

Bucky sai da cozinha e passa pela sala, ele abre a porta de casa e franze a testa quando vê uma cesta no chão. A princípio Bucky imagina ser algum vizinho fazendo uma boa ação, é bastante comum na vizinhança onde eles moram. Bucky pega a cesta e planeja a colocar na mesa de centro para Sam ver o que é depois, mas então Bucky escuta um som de resmungo e resolve olhar o que está dentro da cesta, é quando ele vê um bebê o encarando com grandes olhos azuis.

Bucky encara o bebê de volta sem saber o que dizer ou pensar. É quando Sam entra na sala.

— Desistiu da corrida? — Sam pergunta e caminha até o sofá para pegar seu celular, quando Bucky não o responde Sam o encara confuso, então Sam segue seu olhar e vê a cesta. — Sarah que mandou?

— Não acho que tenha sido ela. — Bucky responde ainda olhando espantado para o conteúdo da cesta.

Sam se aproxima e arregala os olhos quando vê o bebê.

— De onde você arranjou esse bebê? — Sam pergunta encarando Bucky.

— Estava na porta. — Bucky responde.

— Bucky, estou falando sério. — Sam cruza os braços.

— Eu também. — Bucky diz e Sam suspira.

Sam abre a boca para dizer algo, mas então o bebê começa a chorar. Sam não vê alternativa além de pegar o bebê no colo e tentar o acalmar, como Sam tirou o bebê de dentro da cesta, Bucky que ainda a encarava em choque viu um papel que estava antes embaixo do bebê.

— Tem um bilhete. — Bucky diz e o pega. — "Eu sinto muito fazer as coisas desse jeito, mas não posso cuidar de um bebê. Já vi vocês por aí e sei que são boas pessoas e um casal feliz, espero que possam oferecer a ele o lar que eu não pude."

Bucky olha para Sam que o encara preocupado, mas continua balançando o bebê tentando fazer ele parar de chorar.

— Estávamos falando agorinha de ter um filho, isso é um milagre de natal! — Bucky diz sorrindo, Sam olha para seu namorado como se ele fosse louco.

— Primeiro, falávamos de um cão, não de uma criança. Segundo, como uma mãe não poder criar um filho é um milagre de natal? E terceiro, o natal já passou. — Sam diz ficando irritado.

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Feb 23 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

Milagre atrasado de Natal. (SamBucky)Where stories live. Discover now