5° Capítulo.

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Inspiro profundamente, deslizando a mão pela região para dissipar o arrepio e aliviar a tensão que se acumulou.

—- Sua vez! — Ela age como se nada acontecesse.

— Verdade ou desafio? Perguntei.

— Desafio.

Finalmente chegou a minha vez de mostrar coragem, de provar a ela que sou capaz.

Com a voz quase sussurrando, tentei esconder a ansiedade enquanto dizia:
—  Bom.. você já propôs o seu desafio, e para estar à altura, penso que devo fazer igual ou melhor.

— Que seria?

— Você gosta de provocações, não é?

Com um olhar franzido, ela questionou:  — Onde quer chegar?

— Não acha que está calor aqui? —  Comecei a despir a parte debaixo do pijama, revelando uma lingerie que ainda ostentava a etiqueta quando ela me entregou.

— Lana. — Ela desviou o olhar, evitando me encarar. — Visita- se, por favor.

Eu sabia que não deveria fazer isso, mas algo dentro de mim ansiava pelo perigo, pelo calor da provocação. Então, aproximei-me, segurando suas mãos com firmeza.

— Quero que você sinta o calor do meu corpo... Este é o seu desafio: sentir-me.

Ela fecha os olhos, e seus dedos começam a traçar suavemente cada curva do meu corpo. Aproveito o momento para também fechar os olhos, deixando-me levar inteiramente pela sensação.

— Nossa... — Suspiro.

— Lana, acho que devemos parar por aqui.

—  Não, por favor... — Minhas palavras escaparam como uma súplica pelo que estava prestes a acontecer.

Segurei seus dedos, orientando-os para onde meu desejo por ela era mais intenso naquele momento. E quando finalmente senti seus dedos deslizarem sobre minha calcinha, soube que não havia retorno. Desde o início, ambas sabíamos que não importava o que fizéssemos, acabaríamos assim.

— Veja como consegue me deixar. — Digo, fitando-a intensamente enquanto ela sentia umidade entre minhas pernas.

— Você está molhada... — Um sorriso brincou em seus lábios.

Suas palavras só aumentaram minha excitação.
Começo a me mover lentamente, deixando minha intimidade dançar sob seus dedos.

— Pare. — Sua voz ressoa como uma ordem. — Ela segura minha cintura, interrompendo meus movimentos.

O olhar que um dia me fitou com ternura dentro de uma sala de aula, agora me encara com desejo. Como eu desejava.

— Só porque você acha que manda em mim dentro da escola, não significa que devo te obedecer fora dela... Acha que devo te obedecer só por isso? — Eu provoco.

— Não só por causa disso... mas, conhecendo você, sei muito bem que gosta desse jogo. E se eu mandasse você ajoelhar, sei que faria. — Seus olhos brilham com malícia.

Ao ouvir essas palavras escaparem de sua boca, lembro-me da vez em que, bêbada, confessei a ela que gostava de me manter ajoelhada diante de uma mulher. Um silêncio pesado paira no ar, enquanto a encaro aturdida.

E honestamente, estou sem palavras. Estou vivendo algo que sonhei inúmeras vezes. Algo que só encontrava nos livros.

Mesmo eu sendo, na maior parte do tempo, uma mulher controladora, eu pensava que mulheres assim eram impossíveis de encontrar. E, por sorte ou não, encontrei uma... Sendo minha Professora.

Atração IlícitaOnde histórias criam vida. Descubra agora