24.Bando/Partida

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🌙

Jean saiu.

Eu esperei pelos lobos porque eu sabia que eles viriam.

Dante e Aaron apareceram primeiro, as orelhas achatadas em seus crânios, as caudas caídas entre as pernas.

Eles se deitaram longe o suficiente para que eu pudesse apenas vê-los saindo no escuro, mas perto o suficiente para que eu pudesse ouvir seus pequenos gemidos suplicantes, e os pequenos bufos de ar.

Quando não os repreendi ou os mandei embora, eles se aproximaram.

E esperaram.

Mais perto.

E esperaram.

Não demorou muito para que eles estivessem pressionados contra mim de ambos os lados, cabeças descansando no meu peito, me observando com seus grandes olhos.

Seus ouvidos se contraíram, ouvindo os sons da floresta, mas eles não desviaram o olhar.

— Estou com raiva de vocês dois.

Aaron choramingou e pressionou o nariz contra o meu queixo.

— Vocês dois são idiotas.

Dante bufou e colocou a pata na minha mão.

— Vocês precisam cuidar um do outro,
— eu disse a eles. — E ele. E se ficar ruim, se parecer que a luta é muito grande, tirem ele de lá. Eu não me importo se ele é o Alfa. Lutem. Lute com ele. Arrastem a bunda dele se tiverem que fazer. Vocês me entenderam?

Eles lançaram seus olhos cor de laranja para mim.

Eu os ouvi sussurrando na minha cabeça.

Eles disseram coisas como:
irmão e amor, e, por favor, não fique bravo conosco, por favor, não nos odeie, por favor, não nos deixe.

E eu não tinha nada em mim para corrigi-los.

Eu não os estava deixando.

Eles estavam me deixando.

Dante estava cochilando.

A língua de Aaron estava pendurada para fora de sua boca enquanto eu coçava suas orelhas.

Jeremy e Abby vieram.

Abby como loba. Jeremy não.

Ele andava ao lado dela, nu, ombros curvados ligeiramente.

Eu senti Abby, mas não como Dante ou Aaron. Era como ondas de dor e tristeza. Uma tristeza terrível.

Ela não era verde. Não havia alívio nela.

Ela estava profundamente em sua fase azul agora, e eu não sabia se ela sairia dessa fase.

Ela ficou aos meus pés e fechou os olhos.

Não demorou muito para dormir.

Jeremy sentou ao meu lado.

Ele disse: — Ela vai ficar assim, eu acho. Por um tempo.

— Como um lobo?

— Sim.

— Por quê?

Ele disse: — É mais fácil processar as coisas. Podemos nos lembrar de quase tudo quando somos lobos, mas é diferente. É mais básico. Complexidades são mais difíceis de entender. Nós lidamos com longos laços. Nós podemos ver as formas das coisas. É mais difícil ser mais específico. É o jeito dela de lidar. A tristeza de um lobo não é a mesmo que a tristeza de um humano.

1°. Canção do Lobo- (AFTG/Andreil) {concluída}Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt