CHAP - 6.0

63 35 57
                                    

Capítulo 06

DECISÃO SOBRE O CASO

Ao sair de Flavor, a cafeteria, já encontrei o carro Mustang, estacionado logo a frente e não demorei nem um segundo a mais para entrar e colocar o cinto de segurança

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Ao sair de Flavor, a cafeteria, já encontrei o carro Mustang, estacionado logo a frente e não demorei nem um segundo a mais para entrar e colocar o cinto de segurança. Estava tão focado na hora e no atraso que estávamos tendo com o legista, que a última coisa que pensei foi em toda a história contada pelo Peter. Por agora, não pensaria sobre isso.

— Desculpe o atraso — Digo me ajustando ao banco, enquanto Dylan já dava a partida bruscamente, me fazendo segurar a lateral da porta, um tanto assustado — Acha que dá tempo?

— Sim — Ele responde com ar sério, mãos no volante e acelerando ainda mais. O que me parecia não apenas uma corrida contra o tempo, mas talvez uma irritabilidade por sua parte, o que era estranho porque a minutos atrás ele parecia completamente relaxado.

— Está chateado comigo? — Pergunto tentando entender o que exatamente estava acontecendo. Foi atraso? Foi o Peter?

— Não.

— Então foi o Peter? De onde vocês se conhecem?

— Pergunte a ele

Entendi, então está chateado, penso comigo mesmo. Talvez eles tiveram alguma amizade que não deu certo quando estive longe. As histórias sobre o Dylan também pareciam bem estranhas. Ele burlou a lei, mas continua atuando como policial? Comprou pessoas para conseguir isso? Mas porque ele iria querer tanto ser policial de Roots? O salário não é isso tudo em uma cidade pequena como esta. A família, o que fazem? Eles sabem sobre as aventuras ilegais do filho?

— Pergunte logo — Diz ele interrompendo meus pensamentos.

— Eu não tenho nada a perguntar... - Me fecho para suas palavras.

— Mentiroso.

— Não quero perguntar, melhorou?

— Está com medo do que eu posso responder?

— Acredite Dylan, você não me assusta nem um pouco — Respondi e ele abre um curto sorriso. Dylan acelera o carro e faz uma curva cantando pneu, que faz meu coração quase sair pela boca — NÃO TEM GRAÇA!

— Sem querer  — Ele sorri curto, despreocupado e cínico.

Chegamos ao necrotério bem atrasados, mas para nossa sorte o médico legista ainda estava lá à nossa espera. Não sabia que expectativa criar mediante a situação. De acordo com os arquivos da polícia, já haviam examinado o corpo, entretanto era um ótimo momento para se aproveitar, afinal, com a explicação adequada dos ferimentos de Thalita, posso aprimorar os argumentos que excluem completamente a teoria de que o caso que tínhamos em mãos era de suicídio.

Um rapaz nos recebe com ar sério e nos guia pelos corredores do lugar. Tudo ali era bastante mórbido, frio Paredes claras. Realmente não tinha como negar o que era feito por trás daquelas paredes. Até o cheiro era desconfortável, irritando levemente o meu nariz, provavelmente por causa do formol.

O que existe entre nós ⚣  [Concluído]Where stories live. Discover now