Mission - Vincenzo

(❆) 1.0 ┊ EXPLORE

▌ Os papéis em sua mesa se embaralhavam, todos tinham informações importantes, mas o cansaço o fazia olhar para tudo aquilo com o mínimo de interesse. As olheiras pesadas abaixo de seus olhos era perceptível, até mesmo de longe você conseguiria ver.

Seus olhos às vezes se fechavam com um curto período, quase desmaiando em cima de sua mesa, o sono quase o vencendo. E quando os olhos do sentando na cadeira de escritório foram se fechar e seu rosto caiu para mesa, uma mão segurou seu rosto para ele não bater o rosto na mesa.

— Acho melhor você descansar, senhor. - Sussurra Sun-yung perto do ouvido de seu chefe enquanto tira a mão do rosto dele, sabendo o quanto ele odiava contato físico.

— Não posso, Sang. Tenho muitas coisas para fazer, descansar não é uma opção para agora! - Esfregou suas mãos nos olhos cansados.

— Senhor Soo, sua mãe me pediu para cuidar da sua saúde acima de tudo quando você começasse a comandar a empresa Clarin. - Soo Min-ho apenas o olha com mau-humor, não ligando para as palavras que saiam de sua boca.

Enquanto Min-ho voltava a assinar papéis e ler alguns a mais, era possível ouvir um suspiro cansado de desistência de Sang no fundo.

Mesmo com os suspiros e o olhar julgador de Sun-yung, Min-ho prestava atenção apenas nos papéis, ainda com os olhos e cérebros cansados depois de quase um dia inteiro sem dormir. Mas um papel o acordou levemente, um dos contratos vinha de uma certa Babel.

Eles eram uma empresa grande, o chefe conhecia até que bem aquele empresa, principalmente coisas que envolvessem o chefe da Babel. O senhor Jang Han-seo.

— Quero assinar com essa empresa, Sang, marque uma reunião para amanhã a tarde. - Entregou o papel nas mãos de seu secretário.

— Sim, senhor! 

Eram exatas quinze para meio-dia, faltava apenas alguns minutos para o começo da reunião. Todos da empresa Clarin sabiam que tinha apenas um motivo para seu chefe querer tanto aceitar juntar o Clarin com a famosa Babel. E não era por fama, era apenas para chegar mais perto de alguém que ele estava tão interessado.

O jeito que o chefe da Babel se portava o deixava curioso e de algum jeito minimamente atraído para saber mais dele. Era uma maneira estúpida e até infantil de saber mais. Parecia uma criança que escolhi alguma matéria apenas para ficar perto do menino que gosta. Que obviamente não era o caso de Soo.

Rapidamente Han-seo chegou a sala, logo atrás dele tinha alguns seguranças. Ele se senta na cadeira atrás da mesa, se ajeitando, parecendo meio ansioso.

Logo em seguida quem entra na sala é Sun-yung, ele entrava de maneira desesperada, seu folego quase se esvaindo de tanto correr. Puxando do bolso de seu terno uma bombinha de asma, colocando ela em sua boca, apertando em cima e puxando o ar.

Ajeitava sua postura ainda dando leves respiradas, até que Han-seo se levantou pensando em ir auxiliar o homem a sua frente. Mas ele levanta sua mão de uma para dizer para ele esperar.

— Me desculpe senhor, mas meu chefe vai acabar se atrasando um pouco. - Respirava fundo olhando para cara confusa do chefe da Babel.

— Aconteceu algum problema? - Pergunta voltando a uma postura séria.

— Não, ele apenas dormiu demais... - Responde sem graça, por fazer parecer algo extremamente mais sério. 

— Ah... - Han-seo soltou uma leve risada, achando a situação que antes parecia trágica, cômica. 

Cerca de dez minutos se passaram e nenhum sinal de Soo foi sentido. Sang ficava olhando de um lado para o outro sem saber o que fazer, Han-seo parecia começar a ficar impaciente. Mas finalmente o chefe do Clarin chega, ele parecia calmo e nenhum pouco preocupado com a demora que ele havia feito ter.

Ele vestia uma roupa casual, uma blusa preta que por cima tinha uma jaqueta marrom-claro, vestia uma calça jeans qualquer e um tênis. Estando nem um pouco formal para uma coisa tão importante que era uma reunião de junta de empresas.

Tanto a calma quanto a confiança do homem era facilmente perceptível, mesmo que o olhar demonstrasse tédio e impaciência.

— Desculpe a demora, Han-seo. Estava resolvendo uns problemas pessoais. - Fala Min-ho enquanto se senta na cadeira do outro lado da mesa, jogando suas costas para trás e colocando suas mãos nas coxas. 

— Sem problemas, senhor Soo! Problemas são problemas. - Responde estranhando a forma informal chamado por Soo. 

— Pode me chamar apenas de Min-ho, sem formalidades, Han-seo! - Min-ho retruca ainda com uma voz calma e olhar indiferente. 

— Não acho que seja apropriado para uma reunião, senhor Soo! - Jang estranha minimamente esse jeito de Soo, achava que ele era mais sério. 

— Não precisamos ser sempre formais em reuniões, principalmente quando eu só vim aqui por puro interesse em você! - Falou sinceramente sem nenhum filtro.

— Como é? - Pergunta meio assustado. 

— Poucas pessoas sabem muitas coisas sobre você, e eu sou extremamente curioso sobre isso. E sua empresa me interessa muito.

— Ah, esse tipo de interesse! - Suspira aliviado.

— Claro, é o único que eu teria por alguém! Mas vamos para o assunto principal, o que você e sua empresa tem a me oferecer? - Ele tira as mãos de sua coxa agora as colocando em cima da mesa, chegando minimamente mais perto de Han-seo.

— Nos podemos oferecer várias coisas, senhor Soo, muitas coisas que você quiser. Temos o dinheiro que você quiser para fazer parte da nossa empresa. Sabemos bastante sobre a sua influência e reputação.  

— Então está disposto a qualquer preso para ter minha empresa com você? - Levanta uma das sobrancelhas e um leve sorriso surgia. 

— Sim, qualquer preso! - Ressalta Han-seo olhando no fundo dos olhos de Min-ho, tentando passar toda sua verdade.

— Ótimo. Quero fazer parte de tudo que vocês fazem! - Fala Soo com seu sorriso aumentando levemente a cada fala, esse era um ótimo jeito de se aproximar do homem sentado a sua frente. Mas o silêncio de Han-seo o incomodava, pensando que seria negado. — Mas se não estiver disposto...

— Estou sim! Podemos fechar o acordo aqui então? - Jang se levanta estendendo a sua mão para que Soo a apertasse.

— Acordo feito, senhor Jang - Min-ho dá um sorriso de canto, mostrando os dentes, enquanto aperta com força a mão de seu, agora, parceiro de negócios.

NOTAS: Espero que tenham gostado do prólogo, mesmo que ele seja meio curto e chato : ))
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