Capítulo 1

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- "Eu vou te achar, você não pode se esconder para sempre..."

Acordo assustada e vejo que não passou de um pesadelo.
Bom, está na hora de acordar Kate Carter Dixon, você já tem 21 anos.
Me levanto, paro em frente ao espelho de meu quarto e me analiso. Meus cabelos são lisos e negros até a altura dos glúteos, meus olhos são tão negros que as pílulas ficam imperceptíveis, minha barriga é chapada, graças aos 3 anos de academia, os meus seios e o meus glúteos são perfeitamente duros e empinados, resumindo, tenho um corpo considerado perfeito. Uma das minhas maiores armas.
Vou para o banho para me preparar para o meu primeiro emprego do dia. Durante o dia, trabalho na Central de fãs do cantor Luan Santana, onde me apresento apenas como Kate Carter. Apesar de trabalhar lá, não conheço meu chefe pessoalmente. As meninas com quem trabalho dizem que eu sou muito azarada, pois trabalho lá a 5 meses e nunca o vi, nem de passagem, e para falar a verdade, não faço questão de ver. Eu sempre estou no banheiro, no horário do almoço ou falto nos dias que ele está lá.
Hoje é sexta-feira, um dos melhores dias da semana, então já acordei um pouco mais animada, depois que tomei meu banho, fiz minhas higienes, deixei meus cabelos soltos mesmo, pus uma calça jeans estilo skinny, uma camiseta estilo regata branca, uma jaqueta de couro preta, um salto preto e minha marca registrada, meu batom vermelho. Conferi minha aparência no espelho, gostei do que vi, peguei meu celular e desci.

- Bom dia família. -Entrei sorrindo na copa.

- Bom dia filha. -Desejou minha mãe, Ângela Carter, sorrindo.

- Bom dia Vida. -Meu meio irmão mais velho, Rodrigo Marim Dixon, filho de um caso amoroso antes do casamento de meus pais e 5 anos mais velho que eu, me cumprimenta com um de nossos apelidos amorosos.

Apesar de não sermos filhos da mesma mãe, somos muito parecidos, nos cabelos negros e lisos, os narizes, uma semelhança no formato dos lábios, porém os meus são levemente mais carnudos e o mesmo olhar. Não os olhos, os dele são azuis cristalinos, mas o olhar é praticamente idêntico.

- Bom dia Kate Dixon. -Disse meu pai, Edgar Dixon, que não estava em seu melhor humor.

- Posso saber o que houve com sua felicidade? -Sentei de frente para Rodrigo na mesa.

- Se perdeu no meio de todas essas contas da boate. -O olhei com uma sobrancelha levantada. -Desculpe filha, não estou em um bom dia.

- Tudo bem, que tal hoje eu ir no seu lugar de novo? Não é bom para sua cabeça cuidar das distantes e ainda ter que ir na daqui. -Nossa família é dona de uma famosa boate de striptease aqui de São Paulo chamada Dixon's nightclub, que tem filias em todo o país.

- Você já tem ido lá esses meses todos... Quer ser a gerente de lá? Quando eu morrer você vai ser a dona mesmo... -Deu ombros como se fosse óbvio.

- Aceita Vida, porque eu não largo minha carreira de modelo por nada. -Rodrigo riu mostrando suas lindas covinhas.

- Sabe que odeio quando você fala em morte. -O olho visivelmente chateada.

- Desculpe, minha filha. Mas, o que acha? Posso passar o comando de uma vez para você?

- Claro que pode, adoro ir lá. -Acabo sorrindo.

- Sabemos. -Diz minha mãe sorrindo.

- Ótimo, vou ligar para o pessoal de lá e avisar.

- Mas fale que nada vai mudar... -Limpei a boca e me levantei.

- Pode deixar.

- Agora tenho que ir, se não me atraso para chegar na Central.

Depois de dar um beijo na testa de cada um, fui até a garagem, peguei meu Audi R8 e fui a caminho da central.

Desistindo por AmorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora