"Pitchula"

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Barbara acorda, se virando para Sérgio, que já estava acordado, a garota leva um pequeno susto.

— Porra! Que susto, assombração! — Ela diz passando a mão no rosto — A quanto tempo você tá acordado?

— Ah, um tempo ai — Ele faz uma careta — Puta merda! Que bafo de merda!

A garota dá um tapinha nele, levantando da cama.

— Engraçadão — Ela sente seu braço sendo puxado de volta para a cama.

O garoto dava um abraço nela.

— Calmo, não precisa se estressar.

Após isso, os dois estão abraçados, até ouvirem a porta se abrindo, levando um pequeno susto.

— Ou preguiçosos o café tá pront-  — Dinho fica indignado com a cena em sua frente — Oxi que viadagem é ess- TU TÁ PEGANDO MINHA IRMÃ?!

O garoto fala em um tom mais alto, durante isso Barbara estava com a cara vermelha se sentando na cama.

Os outros garotos chegam atrás de Dinho na porta para olhar, Apenas Samuel e Bento, pois Julio ainda estava dormindo.

— Eita caraí, pra quem se odiava as coisas estão escalando rápido. — O japonês disse em choque.

Dinho dá um tapa na nuca de Bento.

— Cala a boca japonês! — O garoto diz com um tom de raiva — Barbara, sai desse quarto ai. Sérgio, me aguarde.

Barbara dá um sorriso envergonhado, indo em direção do banheiro, enquanto Sérgio estava rindo de desespero.

— O Cabeça de bagre, quem tu 'ta pensando que é para pegar minha irmã? — O garoto diz se aproximando da cama.— Tu tem sorte de ser meu melhor amigo cara, se não eu te quebrava aqui mesmo.

— Calma ai meu. A gente nem tá junto nem nada. E outra, A guria já tem dezoito anos! — Sérgio diz enquanto levanta da cama, indo ajeitar sua regata.

— Hum. Vou deixar essa passar, mas se eu souber que tu fez alguma coisa para a minha irmã, eu juro que-  — O garoto e cortado pela garota que entra no quarto.

— Que o que? — A garota pergunta para o mais velho.

— Nada, pitchula! — Ele força um sorriso.

— Pitchula? — Bento e Sérgio perguntam ao mesmo tempo.

Os dois irmãos riem.

— É que é assim. Quando eu e a Barbara éramos pitchuquinhos, nós tinhamos um vizinho atentado, uma criança encapetada. Até que teve um dia, que ele chegou lá na nossa casa com aqueles refrigerante pitchula, e falou que era do tamanho da Barbara. — O irmão diz rindo em algumas partes, lembrando do dia.

— É, ai todo mundo aderiu. — Ela revira os olhos. — Eu já acostumei mesmo. É como se fosse meu nome.

— Tá, tô adorando o papinho, mas a gente pode ir comer, tô morto! — O garoto diz indo em direção da cozinha.

— Passa fome do caralho. — O japonês diz e todos dão risada.

— Vai se fuder japonês. — Ele dá um tapa na cabeça de Bento.

— Já deu aí vocês dois. — A garota diz entrando na cozinha passando pelo meio dos dois para separar.

— Outra passa fome, tá de fuder ein. — O japonês diz balançando a cabeça.

A garota pega um pano de prato e joga no japonês, que rapidamente desvia.

— Hehehe! Otária! — O japonês diz enquanto sente um tapa em sua nuca.

— Xinga minha irmã não, Otário. — Diz Dinho entrando na cozinha também junto dos amigos.

Todos sentam na mesa exceto Samuel, por ser morador da casa e o mais novo.

— Me escravizando, eu vou lembrar okay? vou lembrar de tudo isso que vocês estão fazendo. — O mais alto reclamava, fazendo um drama exagerado.

— Mimimi, vai fazer nada não tucano. — O irmão respondeu, Barbara e dinho deram risada, Bento estava brisado e Julio ainda estava acordando e não estava raciocinando direito.

— Amigo lindo do meu coração, pega o Nescau ali para mim — Barbara diz pedindo para Samuel, que estava indo se sentar.

— Cara, você tem sorte que eu não sentei ainda, jumenta. — Ele pega e entrega para a garota, que logo da um sorriso de agradecimento.

Após todos terminarem de comer, eles ficaram conversando e fazendo piadas.

Barbara estava achando o assunto tedioso, então se levanta e vai até o quintal da casa, olhando as platinhas da mãe dos garotos.

Poucos percebem a saída da garota, os únicos que notaram foi o irmão dela, que já sabia o motivo da saída, e Sérgio, que aproveitou para ir atrás.

O garoto vai até o quintal, vendo a garota lá, ele chega por trás, dando um pequeno pulo e um susto nela.

— Filho da puta! — Ela diz sem querer dando um pequeno pulo e olhando para trás — Tinha que ser você! Eu te odeio Reoli!

Ele ri do susto da garota.

— Eu também te amo, Alves. — Ele diz isso com um sorrisinho, segurando a garota pela cintura e colocando ela mais para perto.

Barbara sente suas bochechas queimarem, e alguma coisa se mexendo em seu estômago.

Sérgio dá um sorrisinho, dando um beijo na garota.

Barbara não vai impedir, muito pelo contrário, ela retribui, colocando os braços em seu ombro.

Durante o beijo, ambos ouvem uma voz. Desconhecida para Barbara, mas infelizmente familiar para Sérgio.

— Sérgio?! — Uma voz feminina diz em tom de indignação.






notas da autora: OII PITCHULINHOS, desculpa pela demora do cap de hoje, estava sem criatividade total, e incrivelmente, o cap de hoje está uma merda igual os outros 😍😍😍
Enfim, talvez o capítulo saia amanhã ou só depois, ando com um bloqueio foda😞
Mudei o modo de escrita, gostaram? acho que ficou melhor assim.
Enfim, se gostarem, não esqueçam de votar, comentar e compartilhar 🫶
Se não gostarem, comentem tb até pq o seu feedback é muito importante para a autora 🫶🫶


837 palavras

Além de uma briga | Mamonas assassinas Where stories live. Discover now