Jeon Jeongguk, um ingênuo ômega órfão, completamente apaixonado por Kim Taehyung, líder de uma das maiores facções criminosas do país.
O alfa faria qualquer coisa para proteger o seu garoto, mesmo que para isso, precisasse enfrentar tudo e todos, in...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Jeongguk abriu os olhos, sentindo seu coração disparar ao não reconhecer o ambiente em que estava, nem por não conseguir sentir nenhum cheiro familiar. Olhou ao redor, viu uma porta de plástico aberta dando para ver que era um banheiro. Estava deitado em um colchão fino no chão, que julgou ser o mesmo que nada, tinha uma janela bem no alto e não havia uma parede, e sim uma grade. Tinha também uma mesa e duas cadeiras, bem no centro, parecia um lugar para conversar, achou que interrogar descrevia melhor.
— Vejo que já acordou — ouviu uma voz grave, então se virou, olhando para o alfa que devia ter uns quarenta anos, que tinha um sorriso maldoso nos lábios — queria conversar um pouco com você — falou, entrando na cela, a trancando e guardando a chave no bolso, deixando a correntinha caindo para fora para fora.
Jeonguk se arrastou para trás, tentando ficar o mais longe possível do mais velho, seus instintos gritavam para ficar longe, o vendo se sentar calmamente em uma das cadeiras. Ignorou quando ele fez um gesto para que se sentasse ali também, mas não pode ignorar quando ele fez o mesmo sinal, só que com a arma, parecendo não ter muita paciência.
— Sente-se e vamos conversar — mandou, fingindo uma educação que não parecia ter, mas Jeongguk continuou sem se mexer, colado a parede — vejo que não foi só a aparência que puxou de sua mãe — resmungou mau humorado, ignorando a confusão no rosto do mais novo — sente aqui ou eu atiro em você — mandou novamente, mostrando sua irritação
O Jeon continuou parado, com o coração quase pulando para fora de seu peito, tremendo minimamente, nunca esteve tão assustado na vida. Se encolheu e soltou um gritinho ao ouvir o barulho alto, o alfa tinha atirado ao seu lado, atingindo a parede. Ainda tremendo, andou de maneira lenta até a cadeira, se sentando ali, não podendo ver o quão pálido estava, mas tentando ficar o mais longe possível.
— O seu pai ainda está vivo, ou Taehyung já o matou? — perguntou calmo, como se não fosse nada demais, deixando a arma em cima da mesa, mas ainda a segurando.
— M.meu pai? — perguntou confuso, piscando algumas vezes — eu não conheço o meu pai — tentou falar de maneira firme, falhando completamente.
— Ah, claro que não — revirou os olhos — eu me livrei de você antes de você conhecer seu pai, deveria ter te matado, mas não tive coragem, era fraco na época.
— Quem é você? — tomou coragem para perguntar, olhando atentamente para o alfa.
— Acho que posso me considerar o seu padrasto — riu maldoso — a puta da sua mãe resolveu transar com o meu melhor amigo, e então você veio, claro que eu tive de matar ela quando você nasceu — falou em um tom simples, não se importando com o choque que o ômega levou
— Você matou a minha mãe? — perguntou, com os olhos arregalados, vendo o alfa dar de ombros.
— E o seu pai está na Red Moon, torço para que Taehyung se livre logo dele — falou se levantando, andando para trás do Jeon — a pena para traição é a morte, todos sabem disso — colocou a mão no ombro do mais novo, que tentou se esquivar, sem muito sucesso.
