Katherine-Calem a boca!
*olha séria pra eles*

Katherine-Eu sinto muito filha, eu sei que dói perder alguém que você ama!
*ela me olha triste*

-Já perdeu alguém que tinha muito afeto?
*olho pra ela*

Damon-Assunto complicado, acho melhor deixar pra outra hora!

-Não, eu quero saber!
*olho pra ele e depois pra minha mãe*

Katherine-Eu... Eu tive outra filha, mas infelizmente ela morreu!
*uma lágrima escorre pela sua bochecha*

-Nossa... Eu sinto muito mãe!
*abraço ela*

Katherine-Obrigada, amor!
*ela sorri fraco*

Tom-Linda, o velório começa daqui dez minutos, vai querer ir?
*ele passa a mão em mim coxa*

-Sim!
*sinto meus olhos lacrimejando*

Katherine-Eu visto ela, podem sair!
*ela limpa suas lágrimas*

Damon e Tom saí, e minha mãe pega minha roupa, ela cuidadosamente coloca minha roupa e ela arruma meu cabelo.

Katherine-Quando você era pequena, eu me lembro de arrumar seu cabelo, você odiava.
*ela solta risada*

-Eu me lembro também!
*eu rio*

Katherine-Pronto, podemos ir!

Ela me ajuda a levantar e nos descemos.

Maitê-Vida!
*ela me abraça*

-Oi!
*me aconchego em seus braços*

Maitê-Eu te amo, ok?
*ela me olha*

-Te amo!
*sorrio de lado*

Todos me olhavam, me olhavam com pena e sinceramente, odeio esse olhar.

(...)

Enterro, algo que eu nunca gostei, acho algo muito pesado, eu me sinto muito mal quando estou.

A morte nos lembra como a vida é um sopro, como somos tão vulneráveis e como é fácil perdermos aqueles que mais amamos.

A saudade eterniza a presença de quem se foi. Com o tempo esta dor se aquieta, se transforma em silêncio que espera, pelos braços da vida um dia reencontrar.

O luto por quem amamos é sempre eterno, assim como as saudades e as lembranças de tudo que compartilhamos.

O padre começou a falar, a mãe dela se acabava de tanto chorar, o grito de dor e de perda, é o que mais dói.

(...)

Tom estava abraçado comigo, eu não conseguia parar de chorar, assim como Maitê, Rebekah e Caroline.

O sentimento de culpa ainda está em mim, ela nunca deveria ter morrido, mas por culpa minha ela se foi.

Não há dor maior do que ter de dizer adeus aos que amamos.

O caixão ainda estava aberto, então eu me aproximei. O rosto dela estava detonado, estava tão gelada, não me segura e dei um beijo na mão dela, e segurei sua mão, ficando ali olhando ela pela última vez.

-Você partiu e dói muito pensar que seus olhos se fecharam para sempre, vou sentir saudades e pensar em você todos os dias, e quando a tristeza for insuportável, pensarei em todas as nossas lindas lembranças!
*digo chorando*

Obsessão-Tom KaulitzOnde as histórias ganham vida. Descobre agora