| O CORAÇÃO QUE HÁBITO |

Capítulo 18

- É uma pena. E trágico também.

- Sim. Desde então era minha determinação cuidar da minha família ou o que restou dela.

Klaus admirou isso em Elena ela realmente não era como as demais cópias . Ela tem determinação, garra, força, empenho e fazer o certo pela sua família.

- Por isso acho que você tem a chance de se reconciliar com a sua Klaus. Diz Elena o olhando.

- Acho que isso não é possível minha querida minha história é mais longa e complicada que a sua.

- Mas a determinação de cuidar daquilo que é seu não são diferentes.

- Talvez. Mas você sabe, Elena, eu já perdi muitas pessoas que eu amava por causa da minha família. Minha mãe me transformou em um vampiro, meu pai nos abandonou, meu irmão me traiu. Diz Klaus com um tom de amargura.

- Eu sinto muito, Klaus. Mas você ainda tem a sua família original. Eles te amam, Klaus. Eles só querem o seu bem. Diz Elena com compaixão.

- Eles também me magoaram, Elena. Eles me condenaram, me traíram... Eles não entendem o que eu faço, o que eu sou. Eles não aceitam a minha natureza, a minha essência. Diz Klaus com raiva.

- Klaus, você não precisa ser assim. Você não precisa ser cruel, vingativo, impiedoso. Você pode ser melhor, Klaus. Você pode ser bom, gentil, generoso. Você pode ser feliz, Klaus. Diz Elena com esperança.

- Você realmente acredita nisso, Elena? Você realmente acha que eu posso mudar, e viver nesse mundo de fantasia? Diz Klaus com curiosidade.

- Eu acredito, Klaus. E não é um mundo de fantasia e sim de esperança. Diz Elena com sinceridade.

- Elena, você é... Bem diferente das outras cópias. Diz Klaus com sinceridade.

- Espero que seja no lado positivo. Diz Elena sorrindo ingênua.

Klaus sorriu para Elena. Algo aconteceu naquela conversa que o fez se convencer de mostrar a ela seu lado que um dia já foi bom. A arte. Pinturas. Ele mostrou sua sala mas não lhe disse que era ele que fazia tudo aquilo.

- Você gosta de arte, Elena? Diz Klaus, observando a reação dela ao ver as pinturas.

- Eu adoro, Klaus. É uma das minhas paixões, já te lhe disse isso. Diz Elena, admirada com a beleza e a expressividade das obras.

- E você sabe pintar, Elena? Diz Klaus, curioso sobre o talento dela.

- Não, eu nunca tentei. Mas eu gostaria de aprender. Diz Elena, com um brilho nos olhos.

- Então, eu posso te ensinar, Elena. Diz Klaus, com um sorriso sedutor.

- Você pode, Klaus? Diz Elena, surpresa e animada.

- Claro, Elena. Eu sou um mestre da arte, Elena. Diz Klaus, com orgulho e confiança.

- Você? Diz Elena, impressionada e intrigada.

- Sim, Elena. Eu sou o autor de todas essas pinturas, Elena. Diz Klaus, revelando o seu segredo.

- Nossa! Isso é impressionante. Diz Elena, chocada e maravilhada.

- Agradeço pelo singelo elogio. - Diz Klaus, aproximando-se dela. Então me deixe te mostrar. - Diz Klaus, aproximando seus lábios dos dela. - Talvez assim você possa se tornar uma bela de uma artista.

- Antes de eu morrer é muito pouco tempo não acha? - Diz Elena sorrindo ela sabia que isso era um jogo de Klaus mas ela está o distraindo para que ela saia viva dali o quanto antes.

Klaus lhe deu um pincel e mostrou como deve começar a pintar. Elena por outro lado bia que Klaus quando pintava ele parecia normal. Um humano. Parecia que isso era seu refúgio. A arte, as pinturas isso era a sua paixão.

- Olha de fato eu eu não sirvo para ser uma artista. - Diz Elena com a mão cheia de tinta e Klaus a olhava com um sorriso torto.

- Você errou um pouco mas está melhorando. - Diz Klaus olhando para Elena por inteiro.

- Um pouco? Eu estraguei tudo você que melhorou. - Diz Elena sorrindo.

Está aí algo que fez o coração de Klaus se apertar o sorriso dela o porquê ? Ele não sabe dizer exatamente.
Elena estava de pé olhando para a obra que tinham acabado de fazer e Klaus sentado no banco.

- Ficou ótima. Diz Elena olhando para Klaus.

Klaus não falou nada, apenas puxou Elena para mais perto fazendo com que ela ficasse na altura dele sentada em seu colo. O coração de Elena acelera, ela já esteve perto assim dele no salão da festa do baile quando ele a beijou. Aquilo foi tenso, quente e desejoso. E depois mesmo ele a mordendo a fazendo desmaiar, ela sentiu aquela sensação novamente.

- K-klaus o que você está.. - Dizia Elena até Klaus a interromper tocando nos lábios dela.

Klaus se aproxima mais, sentindo o calor e a eletricidade dos seus corpos. Klaus deu o primeiro passo, ele a beijou esquecendo de tudo ao seu redor. Eles se entregam ao momento, ao sentimento, ao desejo. Momentos depois daquele beijo esplêndido eles se olham nos olhos, sentindo uma conexão profunda e inexplicável.

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Aparentemente o desejo inebriante se envolveu nesses dois, não é mesmo?*
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