Pura Atração

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Bryan pisou o pé no freio, ao sentir um impacto no carro, alguém ou alguma coisa bateu nele, apareceu tão de repente na frente do carro, que foi impossível parar a tempo para evitar que a batida acontecesse. O homem jovem, de aproximadamente trinta anos, abriu a porta do veículo e olhou em volta, procurando o "corpo" no meio da rodovia. Ele suspirou, nervoso, o suor era presente em seu rosto, devido ao evidente nervosismo.

Ele limpou o rosto com a camiseta e observou seu carro, não estava tão depredado assim, menos mal. Logo, voltou a procurar pelo que ele tinha atingido.

- Procurando por mim? - Uma voz calma e rouca soou atrás dele, Bryan virou-se rapidamente, franzindo o cenho ao ver uma mulher, em um estado perfeito, nenhum arranhão.

- Não, eu... Acho que atingi alguma coisa e--

- É. É o que parece. Deveria ter continuado a dirigir. - Aquilo era como um aviso ou ameaça. O coração de Bryan acelerou, enquanto notava a mulher o olhar fixamente.

Hope chegou em um piscar de olhos até o homem, colocando sua mão em volta do pescoço dele e batendo suas costas no carro.

Ele arregalou os olhos e tentou inutilmente tirar as mãos dela de seu pescoço. Hope sorriu, não estava pensando corretamente, quis aquilo por tanto tempo que não pôde agir conscientemente. Tudo em seu corpo ansiava por sangue humano. Sua íris logo tornaram-se amarelas, veias negras surgiram abaixo de seus olhos e presas grades cresceram rapidamente. Viu o horror estampado no olhar do sujeito, mas aquilo a excitava.

Hope cravou rapidamente os dentes no pescoço do homem, ouvindo um grito sofrido em seguida. O gosto era ótimo, encheu sua boca rapidamente e quando sentiu-se satisfeita, o jogou no chão. O rapaz estava desacordado, mas não morto.

Depois que a adrenalina passou e sua fome foi finalmente e totalmente sanada, Hope não conseguiu sentir muito remorso, não o tinha matado, apenas alimentado-se dele, não era grandes coisas. Caminhou até o homem e mordeu o próprio pulso, dando seu sangue a ele. Era insignificante de qualquer forma. Quando ele acordou, Hope o colocou de pé e o hipnotizou para esquecer do que havia acabado de acontecer.

Finalmente, conseguiu dormir tranquilamente.

No dia seguinte, Lizzie tinha planos para elas três.

- O que acham? - Perguntou, sorrindo. Hope e Josie se olharam e sorriram.

- Certo, vamos ao bar hoje, mas não vou beber. - Josie sentenciou.

- Ótimo. Vou arrumar encontros para as duas encalhadas. - Josie e Hope reviraram os olhos ao mesmo tempo, fazendo MG dar risada.

- E eu por acaso posso ir também? - Perguntou o vampiro.

- Não. É à noite das garotas. - Ele ficou triste e deu de ombros.

Lizzie sorriu e beijou a bochecha do rapaz, devolvendo o sorriso para seu rosto. Josie e Hope acharam o ato extremamente fofo, apoiavam muito o casal, gostavam do fato de Lizzie ter finalmente aceitado um amor que merecia.

O dia passou lentamente, as meninas resolveram ajudar Caroline com algumas questões e quando à noite caiu, foram finalmente ao bar, Lizzie era quem dirigia, Hope ia no banco da frente e Josie no de trás.

- Por que eu vou atrás? - Josie perguntou, de repente.

- Porque se acontecer algum acidente, você ficaria mais protegida ai atrás. Por falar nisso, coloque o cinto. - Lizzie respondeu, fazendo Hope rir e Josie revirar os olhos.

- Então sempre que formos a algum lugar, eu vou no banco de trás? - Perguntou, enquanto colocava o cinto. - E se eu quiser dirigir? - Fez outra perguntar.

Depois do Fim - Hosie Where stories live. Discover now