EPÍLOGO

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VALLEN




Jingle bell, jingle bell…

Finalmente é natal. Não um natal qualquer, mas o melhor natal da minha vida.

Estou no banho, cantando Honey do Måneskin. Passei as últimas duas horas trabalhando na ceia — com “trabalhando” quero dizer “recebendo coisas que havia encomendado em restaurantes” —, enquanto Jasper estar na academia — mesmo hoje ele não deixaria de ir, talvez por causa da relação dele com o natal e tudo mais. Dessa vez, estou usando a banheira, porque me deu vontade. Então foda-se!

Meu corpo está submerso até o pescoço, a sensação é tão boa que já me peguei gemendo ao menos quatro vezes. Mas foda-se, de novo porque sim.

De repente, minhas mãos se esgueiram por meu abdome até chegarem ao meu membro semiereto. Estou tão sensível. Jogo a cabeça para trás, segurando-o com firmeza, fechando os olhos.

Arfo, me estimulando ainda devagar. Porém não demora para que eu comece a acelerar. É tão bom

Uma onda de arrepios passeia pelo meu corpo, fazendo-me arrepiar. Estou tão perto…

— Se divertindo sozinho, bebê? — a voz de Jasper me faz abri os olhos, assustado.

Porra, acabei de brochar.

— Estava!

Ele está só de short, mesmo no frio infernal — se bem que no inferno deve ser quente, isso se o inferno existir realmente, o que duvido muito…

Foco, Vallen!

Meus olhos analisam os músculos firmes, descendo pelos fios que formam o caminho da felicidade que se juntam aos pelos da púbis, escondida sob a peça de roupa justa.

— Então vou deixar você voltar pra sua brincadeira — diz, se virando. — E tomar banho no meu quarto.

— Você não é nem louco, Jasper!

Me levanto, ficando de pé ainda dentro da banheira, sem me importar com a minha nudez. Eu quero que ele me veja e… enlouqueça.

Ele volta a se virar, com um sorriso ladino nos lábios. Assisto o olhar se transformar enquanto analisa meu corpo; de diversão para luxúria em pouquíssimos segundos.

— Você joga tão baixo, bebê! — sussurra, num tom de voz mais grave que o comum.

— Cada um usa as armas que tem, Jasperzinho!

Ele se aproxima, se livrando da roupa em meio aos passos apressados.

Não demora para que eu sinta meus lábios serem roubados pelos dele; forte, bruto e veloz. As mãos dele me seguram pela cintura e as minhas vão para a sua nuca, estamos colados, unidos, grudados. Foda-se, como é gostoso!

Entramos na banheira, mas não apenas para o banho. É o início da noite, apenas o início da noite.

•••

Estamos aninhados no sofá, meio deitados e meio sentados, numa posição nada confortável mas boa o suficiente para que não mudemos.

MEU CORAÇÃO SUSSURRA SEU NOME - [CONTO GAY] Where stories live. Discover now