Fuja

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Passos apressados iam de um lado ou ao outro na pequena toca de Tenry

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Passos apressados iam de um lado ou ao outro na pequena toca de Tenry. Khyriann abriu os olhos e se levantou com cuidado, indo até a porta. Pensou em chamar seu nome, mas algo a dizia para não o fazer. Girou a maçaneta da porta e abriu apenas o bastante para que seus olhos vissem o que estava acontecendo. Haviam livros e cacos espalhados pelo chão, um arrepio estranho percorreu seu corpo, andou cautelosamente pelo corredor até chegar a próxima porta.

Seu corpo inteiro congelou assim que viu Tenry sendo enforcado por um homem com capuz negro, a sua volta criaturas pequenas e horrendas pulavam eufóricas pelo sofrimento do sátiro.

— Diga onde ela está! — a voz ordenou fazendo suas pernas.

— Onde! Onde! — os orcs gritavam com vozes chiadas.

— Não sei... — ele resmungou esperneando enquanto tentava em vão se soltar. — de quem está falando.

— A garota que passou pela porta. — ele viciferou apertando ainda mais seu pescoço.

— Não há mais porta...

— Mentiroso!

Ele o jogou contra a parede e as criaturas asquerosas correram ao seu encontro, Tenry tentou escapar, porém eles foram mais rápidos e fatais.

Ela deu pequenos passos para trás até chegar a porta da qual havia saído. Olhou em volta completamente desesperada, ela era a garota que procuravam, não podia sequer imaginar o que aquelas criaturas horrendas fariam com ela se a descobrissem.

Precisava sair dali, mas como?

Olhou para a janela, tinha que pensar rápido. Não, a janela não, ouviriam o barulho, desviou o olhar para o chão, deveria ter uma passagem secreta... Claro! Por que não? Aliás tudo ali era novo para ela e se ele vivia em uma toca tão bem escondida, deveria ter uma saída.

Pegou o lampião na pequena mesa e uma capa enorme que se encontrava pendurada no gancho atrás da porta. Agora bastava achar a passagem secreta e torcer para que estivesse certa.

Puxou o tapete aos quatro cantos, nada.

O barulho de algo se quebrando soou perto demais da porta, correu para o banheiro assustada e então viu a minúscula porta aberta, Tenry já deveria saber o que estava prestes a acontecer.

Trancou a porta do banheiro e rastejou entrando na pequena passagem e puxou a mesma a fechando completamente para que não a encontrassem.

Khyrian se arrastou por longos minutos torcendo para que não encontrassem a passagem pela qual estavam fugindo. Eles não podiam pega-la, ela sabia que seria seu fim, o medo a dominava, não estava segura, não ali naquele lugar. Não sabia ao certo onde estava, sozinha e agora sem ninguém em que pudesse confiar, Tenry agora estava morto e ela completamente sem rumo, torcia para que o livro pudesse guia-la.

Secou as lágrimas com as costas das mãos e continuou rastejando até chegar a bifurcação. Precisa correr, tem que fugir o mais rápido possível, mas... Para onde?

O Porto Dourado (Herdeiros De Hagnná I)Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu