Tom Kaulitz é um pai solteiro, que recentemente perdeu sua mulher durante o parto de sua filha Emmy. Depois de um ano de seu falecimento Tom está em busca do amor.
Publicada em: 12/01/2024
Finalizada em:
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Saio do carro e vou até onde fica a lápide de Audrey. Paro em frente a lápide e fico observando a mesma.
- Hoje faz um mês desde que você apareceu para o Bill. Ele ficou feliz de poder te ver - falo e um pequeno sorriso se forma em meu rosto, mas que em poucos segundos some. - Eu ainda me pergunto de vez em quando o porque você estava sorrindo sendo que nós estamos nos nossos piores momentos - fico em silêncio por um breve minuto. - Eu ainda não estou me sentindo feliz e bem como antes. Você sabe se eu vou voltar a ser feliz? Eu quero voltar a ser o Tom de antes, o Bill quer, todos querem e eu sei que você também quer, mas o que eu estou fazendo de errado para não estar conseguindo? Até quando a dor vai acompanhar os meus dias? Eu só quero poder voltar a me sentir bem e feliz, meu amor - falo e em seguida uma lágrima escorrer pelo meu rosto. Me sento em frente a lápide e volto a falar. - Como eu faço para ser feliz de novo? Como eu faço para voltar a ser o Tom de antes? Me responda, por favor. Fale para mim, Audrey, o que eu preciso fazer, para que a porra da felicidade volte para mim e para que eu volte a me sentir bem como antigamente. Eu mereço ser feliz novamente - falo com minha voz alterando em cada frase. - Eu não aguento mais ir dormir com a esperança que o dia seguinte vai ser melhor e quando eu acordo eu vejo que vai ser a mesma coisa que o dia anterior. Cheio de dor e de esperança que o dia seguinte seja melhor. Por mais que eu tente não criar esperanças, eu não consigo. Eu não consigo deixar de criar esperança que no dia seguinte vai ser melhor, porque a minha mulher quer que eu seja feliz, mas quando eu acordo eu percebo que a minha mulher não quer que eu seja feliz, porque esse dia vai ser igual o dia anterior. Por favor, Audrey, faça eu voltar a ser feliz igual a antes - falo com a voz alterada e com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. - Audrey, o que eu preciso fazer? Me fale, por favor - me levanto e fico parado. - Tchau, meu amor. Desculpa por ter sido grosso com você. Eu sei que você quer que eu seja feliz, mas eu não tenho com quem desabafar, então eu acabei desabafando com você. Me desculpa, Audrey. Eu te amo - falo por último e volto para o carro.
Dirijo até a casa de Georg, onde deixei Emmy hoje mais cedo.
(...)
- Oi - falo assim que a porta da casa de Georg é aberta, fazendo eu ter visão de Georg com Emmy no colo.
- Oi - Georg fala e da espaço para eu adentrar a casa.
- Oi, pequena - falo olhando para Emmy.
- Papa - Emmy fala e ergue, seus bracinhos para eu pegar ela no colo.
Quando pego Emmy no colo ela deita sua cabeça em meu ombro e coloca sua mão encostada em meu peito.
- Te amo, minha menina - falo em voz baixa e em seguida beijo atesta da menor. - Onde está as coisas dela?
