— Concordo. — Sr.Alexander diz colocando suas mãos nos ombros da esposa.

— Muito obrigada, senhor e senhora Morton.

— Só Vana e Alexander por favor, vamos ser família brevemente. — Eu assinto com um sorriso de cortesia nos lábios.

— Nervosa? — Alexander pergunta. — Também estaria se estivesse em uma sala só com vampiros. — e todos riem.

— Oi! — Sabrina Morton me cumprimenta com um leve aceno.

— Oi, bem vinda. — Dou o meu melhor sorriso.

Eu olho para eles e em seguida por cima do ombro de Vana em busca de Draco, mas ele não está ali.

— Draco irá chegar um pouco atrasado querida. — Como se lesse meus pensamentos Vana diz. Eu apenas assinto sem dizer nada.

— Como sempre. — Sabrina parece tossir quando solta as palavras que são ignoradas pelos convidados e por meus pais.

— Vamos à mesa então? — Meu pai diz e todos nós nos dirigimos à mesa.

O jantar decore bem, meus pais e os senhores Morton conversam sobre muitas coisas e lembram de coisas que hoje em dia já nem existem. Isso que dá ser a humana na família de vampiros.

Sabrina não fala muito, apenas se delícia do bife extremamente mal passado em seu prato.

...

Nós já estamos na sobremesa e nada de Draco Morton aparecer.

— Querido, ligue para Draco por favor. — Vana diz.

Alexander se levanta e vai até a pequena sacada da sala.

Meus pais continuam a conversar com Vana enquanto eu devaneio em meus pensamentos. Meus olhos são atraídos para a sacada e vejo Alexander um pouco alterado enquanto fala no celular, acho que a conversa com Draco não tá sendo fácil.

Minutos depois ele volta e diz algo para Vana no ouvido.

— Infelizmente Draco não conseguirá vir hoje. — Vana parece realmente amuada.

— Sem problemas. — Eu digo-lhe.

— Ah querida, você é tão compreensiva. — Vana pega minhas mãos as cobrindo com as suas. — Prometo que no dia do casamento terão um momento só vosso para conversar. — Eu assinto e Vana volta a sua posição inicial.

...

— O jantar estava uma delícia. — Alexander diz colocando seu casaco com a ajuda de um dos empregados.

— Achei que vampiros não comessem. — Eu solto. Fiquei em dúvida mesmo, geralmente meus pais só bebiam sangue e as vezes algumas coisas preparadas com base no sangue.

— Somos de uma linhagem diferente, querida. Temos mais tolerância à comidas dos humanos. — Eu assinto, a linhagem dourada, a linhagem mais antiga e poderosa de todos os vampiros.

Eles acabam de colocar seus casacos e começam as despedidas, me surpreendendo, Sabrina me abraça e sussurra em meu ouvido:

— Feliz aniversário, Naomi. — Eu fico surpresa demais para reagir no primeiro momento, mas depois fico como uma boba olhando a porta que eles atravessaram minutos atrás.

Eu suspiro voltando a sala de estar.

— O casamento é daqui à uma semana. — Minha mãe anuncia.

— É capaz do noivo não aparecer no casamento. — Eu digo divertida.

— Naomi. — Mamãe repreende e eu fecho a cara.

— Bom, eu vou subir, tenho coisas da escola para fazer. — Não espero uma resposta deles, apenas subo.

Eu coloquei um vestido super lindo e me maquiei inteira só para ele não aparecer? E mamãe ainda me repreende só por eu fazer uma piada.

Eu tomo um banho e me troco, coloco um conjunto de moletom confortável e me sento na minha escrivaninha.
Tinha alguns trabalhos da escola para resolver, faltava só um mês para acabar a escola e estou atolada de trabalhos para fazer.

...

— Feliz 18 minha linda. — Chris me abraça e deixa um beijo em minha testa.

— Obrigada!

— Não liguei ontem por quê sei que era um jantar importante.

— É, era, mas nem comemoramos o meu aniversário... — Chris faz uma careta e eu me apresso a explicar: — Tipo, todos sabiam que era meu aniversário, mas parece que o que realmente importava era que era meu aniversário de 18 e eu poderia finalmente me casar.

— Seus pais são estranhos...mas eu sei que eles só fazem isso para te fazer ser a melhor para a linhagem dourada. — Eu olho para Chris e suspiro.

— Só queria ser uma humana normal, com pais humanos normais.

— Se fosse por mim, você não passaria por nada disso. — Eu sorrio sem mostrar os dentes. Sei que Christian tem sentimentos por mim, mas nós dois sabemos que não podemos ter nada. E bem, eu não sinto nada por ele, apenas amizade, talvez chegasse a desenvolver, se fôssemos pessoas normais.

Começamos a caminhar para a sala quando ouvimos o toque do colégio, Christian me abraça de lado enquanto ainda me conforta pelo meu destino inevitável.

Começamos a caminhar para a sala quando ouvimos o toque do colégio, Christian me abraça de lado enquanto ainda me conforta pelo meu destino inevitável

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Oi meu querido leitor, esse é o primeiro capítulo de "O vampiro que não me ama" espero que goste e continue por aqui.

Vote para o próximo capítulo.

O Vampiro que não me amaWhere stories live. Discover now