𝕹𝐎𝐓𝐇𝐈𝐍𝐆'𝐒 𝐅𝐀𝐈𝐑 𝐈𝐍 𝐖𝐀𝐑

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𝗡𝗼𝘁𝗵𝗶𝗻𝗴'𝘀 𝗙𝗮𝗶𝗿 𝗶𝗻 𝗪𝗮𝗿
𝖭𝖺𝖽𝖺 𝖾́ 𝖩𝗎𝗌𝗍𝗈 𝗇𝖺 𝖦𝗎𝖾𝗋𝗋𝖺

𓊝

𝒊'𝒎 𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒔 𝒄𝒖𝒕 𝒇𝒓𝒐𝒎 𝒎𝒂𝒓𝒃𝒍𝒆
𝒔𝒎𝒐𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒕𝒉𝒂𝒏 𝒂 𝒔𝒕𝒐𝒓𝒎
𝒂𝒏𝒅 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒄𝒂𝒓𝒔 𝒕𝒉𝒂𝒕 𝒎𝒂𝒓𝒌 𝒎𝒚 𝒃𝒐𝒅𝒚
𝒕𝒉𝒆𝒚'𝒓𝒆 𝒔𝒊𝒍𝒗𝒆𝒓 𝒂𝒏𝒅 𝒈𝒐𝒍𝒅

𝒊'𝒎 𝒂 𝒑𝒓𝒊𝒏𝒄𝒆𝒔𝒔 𝒄𝒖𝒕 𝒇𝒓𝒐𝒎 𝒎𝒂𝒓𝒃𝒍𝒆𝒔𝒎𝒐𝒐𝒕𝒉𝒆𝒓 𝒕𝒉𝒂𝒏 𝒂 𝒔𝒕𝒐𝒓𝒎 𝒂𝒏𝒅 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒄𝒂𝒓𝒔 𝒕𝒉𝒂𝒕 𝒎𝒂𝒓𝒌 𝒎𝒚 𝒃𝒐𝒅𝒚𝒕𝒉𝒆𝒚'𝒓𝒆 𝒔𝒊𝒍𝒗𝒆𝒓 𝒂𝒏𝒅 𝒈𝒐𝒍𝒅

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Quando se era um Targaryen no meio de uma guerra, a ultima coisa que se espera é que seu maior inimigo venha a ser o clima. Mas quanto mais se ia para longe das Terras da Coroa e adentrava nas Terras Fluviais, a umidade e a chuva se tornavam poderosos obstáculos.

O que era para ser uma cavalgada de poucos dias havia se tornado uma viagem repleta de paradas em instalações para se proteger dos vendavais. Visenya gostava da chuva, e pouco se importava em cavalgar sob ela junto a Tessalya, sua fiel potranca. Mas sor Melerick não conseguia enxergar o horizonte com a garoa, e isso, segundo ele, tornava a jornada imprevisível e perigosa. "Seu sangue é muito importante para ser derramado por ladrões e saqueadores" ele frisava constantemente. Ela não o questionava; sua mãe lhe avisara que a jornada até Harrenhal era tortuosa, por isso, enfrentaria qualquer diabo de tribulação e certamente faria tudo que seu velho escudo juramentado ordenasse. Ele era antigo, sábio e bem vivido, a melhor pessoa que poderia ser designada a levar uma princesa procurada para distante de sua segurança, agora que sor Erryk descansava em um dos sete céus, se é que eles de fato existiam.

Viajar às escondidas era ainda mais desconfortável do que voar nua sobre um dragão, e isso Visenya poderia atestar. Sempre achou que ser uma valiriana era um benção, mas agora, nada mais era do que uma grande maldição a ser escondida embaixo de uma grossa túnica vermelha que lhe cobria os cabelos alvos. Seus traços eram reconhecíveis demais, e mesmo que não estivesse tomando estradas convencionais, como a Estrada do Rei, por exemplo, ainda sim haviam muitos viajantes e forasteiros por onde eles passavam, e ela não queria que ninguém soubesse que estava passeando por ai, desprotegida. Se aquela notícia se espalhasse, não tardaria até que fosse apanhada por algum ladrão, chantagista ou assassino, ou pior ainda, por Aemond em pessoa. A última era a pior das hipóteses. Por isso, mantinha a discrição, sempre olhando para baixo para o que o violeta de seus olhos não fossem muito notados. Poderia ter viajado de dragão; Jace ficaria muito feliz em leva-la por sobre Vermax, mas tanto a princesa quanto a rainha concordaram que isso chamaria muita atenção, e por todo continente se saberia que um dragão dos negros havia ido em direção às Terras Fluviais. E da última vez que um verde soube do destino de um Negro, dragões dançaram e Lucerys e seu dragão pagaram o preço. Ninguém queria isso de novo.

Após trajar-se precariamente de um vestido comum, que em nada esbanjava realeza Targaryen, a única coisa que carregava de precioso era o colar de sua mãe, sujo qual era tirara de seu próprio pescoço e colocara na filha para dar sorte. Visenya prendeu seus cabelos para trás e enrolou a túnica em volta do rosto, saindo de seus aposentos provisórios e descendo da instalação para realizar o desjejum na taverna que haviam se hospedado aos arredores de Haste. Observando seus pés, ela se sentou em uma mesa junto de sor Gregor Malerick e seu escudeiro, seu próprio filho de não mais que vinte e cinco dias de seu nome, nomeado sor Roy Malerick. Eles haviam pedido ovas de ganço, pernil desfiado e batatas ensopadas para a princesa.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 - 𝘁𝗵𝗲 𝗵𝗼𝘂𝘀𝗲 𝗼𝗳 𝘁𝗵𝗲 𝗱𝗿𝗮𝗴𝗼𝗻Where stories live. Discover now