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𝖁𝐈𝐒𝐄𝐍𝐘𝐀 𝐕𝐄𝐋𝐀𝐑𝐘𝐎𝐍, 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐮 𝐧𝐨𝐦𝐞, princesa de Pedra do Dragão e Derivamarca, era a única dentre os filhos de Rhaenyra Targaryen que não podia ser declarada como ilegítima.
𝐍ascida com a aparênci...
De fato, o início do fim se instaurou logo antes da aurora, minutos após a partida da princesa Rhaenyra Targaryen e seu consorte, príncipe Daemon, de volta para a sede de Pedra do Dragão. Enquanto a princesa prometida Visenya Velaryon se esforçava para cair no sono após uma madrugada de intensas emoções, o pequeno conselho se reunia emergencialmente. Todos os conselheiros, claramente sonolentos, indevidamente vestidos e cansados dado ao horário unusual, já assentavam-se em suas respectivas cadeiras, com feições um tanto confusas. As reuniões que se faziam entre os homens mais importantes de Porto Real eram sempre metódicas: começavam em determinado horário e finalizavam em tempo marcado. Mas agora, tão cedo, pouco depois da aurora, todos foram convocados. O motivo era claro para qualquer um que possuísse olhos, pois bastava apenas vislumbrar o rosto preocupado e tristonho da rainha Alicent Hightower, posicionada no assento do rei, para perceber do que se tratava.
Mas é claro, o horário não estava por ajudar o bom raciocínio, por isso, muitos deles ainda não compreendiam o chamado, suspirando. Tyland Lannister foi um, que completamente desorientado, indagou: — O que é que não poderia ter esperado uma hora? Por acaso Dorne foi invadida?
Tanto a rainha quanto a Mão o observaram com certa incredulidade, como se não estivesse óbvio o motivo pelo qual estavam todos reunidos — O rei está morto — disse sor Otto.
E todos do conselho se calaram. Alguns abaixaram levemente suas cabeças, prestando respeito, outros piscaram seus olhos, ainda absorvendo o que fora dito. Ainda ontem o bom rei estava a caminhar em direção a seu trono, e mesmo com grande dificuldade, conseguiu faze-lo com destreza. Mas agora, jazia morto, frio e sem vida. Era difícil de acreditar, principalmente pelos homens presentes, que por toda vida admiraram e respeitaram-no. Mas agora lhes era necessário seguir em frente com os assuntos do reino, para depois se lamentarem.