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Quando a mulher virou a chave do carro, mas o automóvel não saiu do lugar, ela sabia que alguma merda tinha acontecido com o motor

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Quando a mulher virou a chave do carro, mas o automóvel não saiu do lugar, ela sabia que alguma merda tinha acontecido com o motor. Não entendia nada sobre carros e já estava atrasada para o almoço, Stenio já devia estar a caminho de casa também. Como o escritório do marido era do outro lado da cidade, ela optou por não ligar para ele e aceitar a carona de Marcos até em casa.

Ela sabia que seu marido não gostava nenhum pouco do seu parceiro da delegacia, mas não era mulher de receber nenhum tipo de ordem ou repreensão. Obviamente que ficava de olho nas intenções de todos os homens ao seu redor, afinal não era fácil estar rodeada de machos e ainda por cima ser respeitada.

Marcos era um homem bonito, na faixa dos trinta e oito anos, mas nem chegava aos pés da beleza do homem que ela se casou por três vezes.

Eles foram durante o caminho conversando sobre uma operação que estava em andamento na delegacia, ela só foi se dar conta que estavam em frente ao prédio, porque avistou de longe o tesla do marido parado em frente ao portão do estacionamento. E o advogado fez questão de abaixar os vidros escuros do carro para mostrar que tinha visto a cena da sua mulher chegando de carona em casa.

O carro do advogado cantou pneu pela entrada do estacionamento e a delegada se apressou em se despedir de Marcos. Entrou no elevador e apertou o botão da cobertura onde morava com Stenio, em seguida fez a mesma coisa com a porta de entrada.

Ela nem pisou na sala direito e conseguiu ter a visão do marido em pé de frente para o grande janelão de vidro que ia do chão ao teto com a vista para a praia do Leblon. Helô largou a sua bolsa no sofá e se aproximou notando que ele segurava um copo com a mão esquerda, onde continha um líquido de cor madeira, constatando muito bem com a cor dourada da aliança que contornava o dedo anelar do advogado.

Stenio respirou fundo levando o copo até os lábios quando sentiu a presença da mulher ao seu lado.

— Cadê Creusa? — ela perguntou olhando para ele.

— Cozinha. — respondeu seco.

Ela se irritou com a forma que o advogado respondeu, não tinha feito nada demais para receber esse tipo de tratamento e não ia admitir isso.

— O que você tem, Stenio. Aconteceu alguma coisa no escritório?

Ele resmungou soltando uma risada mais do que forçada e se virou indo na direção do bar ao lado da janela.

— O escritório está ótimo, Heloísa. Parece que deve ter acontecido alguma coisa com o seu carro, não é? — ele perguntou sério, com seu olhar enfurecido. — Até onde eu sei, você não tem uma 4x4 branca.

intensity | steloisaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora