𝓐 𝓦𝓮𝓪𝓼𝓵𝓮𝔂 ( 𝗗𝗿𝗮𝗰𝗼 𝗠𝗮𝗹𝗳𝗼𝘆 ) || [PAUSADA]

CAPÍTULO NOVE - Reencontros na Plataforma 9¾

O fim das férias de verão estava próximo, e eu mal podia esperar para regressar a Hogwarts, ansiosa para ver meus amigos e Draco. Harry, durante os dias em que ficou em casa, estava notavelmente feliz, afastando-se temporariamente de seus tios e primo.

Na última noite de férias, mamãe preparou um jantar suntuoso com todos os pratos favoritos. No entanto, mal toquei na comida. Desde a última semana, eu mal havia falado com meus pais, e ainda tinha um leve roxo no olho esquerdo que não fiz questão de esconder. Subi para meu quarto antes que Fred e Jorge encerrassem a noite com uma queima de fogos Flibusteiros, enchendo a cozinha de estrelas vermelhas e azuis que ricochetearam do teto para as paredes durante uma hora.

Deitada em meu quarto, olhava para o teto, e Ginny já estava dormindo na cama ao lado em um sono profundo. Pensava como seria o ano, se seria bom, se minha amizade com Draco continuaria como estava, mesmo depois do ocorrido no Beco Diagonal, e se meu irmão Rony voltaria a falar comigo.

  Demoramos para viajar na manhã seguinte. Acordamos ao nascer do sol, mas por alguma razão, parecia que havia milhões de coisas para fazer. Mamãe corria de um lado para o outro, mal-humorada, recolhendo meias perdidas e penas de escrever; meus irmãos e Harry não paravam de esbarrar uns nos outros, meio vestidos, outro com torradas na mão. Enquanto isso, eu estava sentada no sofá, lendo um livro, com tudo pronto.

Vestia uma blusa colorida igual ao arco-íris, caída sobre meus ombros, jeans desgastada e rasgada nos dois joelhos, e um tênis preto. Meu cabelo estava solto sobre os ombros, com cachos nas pontas. Papai quase quebrou o pescoço ao tropeçar em uma galinha solta ao atravessar o quintal, carregando a mala de Ginny até o carro.

Harry não conseguia imaginar como nove pessoas, sete malões, duas corujas, um terreiro de cobra e um rato iriam caber no pequeno carro. É claro que ele não estava contando com os acessórios especiais que papai acrescentaria.

─── Nem uma palavra a Molly - cochichou papai para Harry quando abriu o porta malas do carro e lhe mostrou como aumentará por artes mágicas para que todas as bagagem coubesse sem problemas.

Quando finalmente todos embarcaram no carro, mamãe olhou para o banco traseiro onde Harry, Rony, Fred,Jorge, Percy e eu estávamos sentados confortavelmente lado a lado.

─── Os trouxas sabem mais do que queremos reconhecer, não é? - disse ela que estava sentada no banco dianteiro com Ginny, que fora aumentado de tal maneira que parecia um banco de jardim público. ─── Quero dizer, olhando de fora, as pessoas nunca imaginaria como o carro é espaçoso, não é?

  Papai ligou o motor e saiu do quintal, enquanto Harry havia se virado para trás para dar uma última olhada na casa. Mal teve tempo de pensar quando voltaria outra vez e já estavam de volta; Jorge havia esquecido sua caixa de Flibusteiros. Cinco minutos depois, retornamos para o quintal pois Fred esqueceu a vassoura, e correu depressa para buscar, deixando Hoppe impaciente pelo os dois ocorridos. Quando tínhamos quase chegado à rodovia quando Ginny gritou que havia esquecido seu diário. Mas na altura que nós encontrávamos não tinha como voltar, pois estávamos muito atrasados e a maioria mal-humorados.

Papai olhou para o relógio e depois para mamãe.

─── Molly, querida...

─── Não, Arthur.

─── Ninguém veria. Esse botãozinho aqui é um multiplicador de invisibilidade que instalei, isso nos faria decolar e voar acima das nuvens. Estaríamos lá em dez minutos e ninguém saberia...

─── Eu disse não, Arthur, não em plena luz do dia.

Chegamo na estação King's Cross às quinze para as onze. Papai disparou até o outro lado da rua para buscar carrinhos para as bagagens e todos nós corremos para a estação.

  A parte complicada era chegar à plataforma nove e meia, que não era visível aos olhos dos trouxas. O que era preciso fazer era atravessar uma barreira sólida que separava as plataformas nove e dez. Não machucava, mas tinha que ser feito com muita cautela, de modo que nenhum trouxa vissem um de nós desaparecer magicamente.

─── Percy, vai você primeiro. - disse mamãe que consultava o relógio no alto nervosa, que indicava que possuíamos cinco minutos para desaparecer na passagem sem sermos vistos. Percy se adiantou com passos firmes e desapareceu. Logo foi papai seguindo Percy; depois Fred, Jorge e eu.

Logo, eu estava na plataforma nove e meia, com mamãe e Ginny atrás de mim. Não tinha visto Ronny e Harry ainda, mas assim que entreguei minha bagagem para o homem que estava despachando no trem, fui agarrada por Pansy e Charlotte.

─── Eu também senti saudades, meninas. - eu disse sorrindo.

─── Estava morrendo de saudades, apesar de ter lhe mandado milhões de cartas. Bom, não é a mesma coisa. Vamos achar uma cabine. - disse Lotte.

─── Concordo com Lotte, pessoalmente é muito melhor. - disse Pansy sorrindo.

─── Certo! Só vou me despedir dos meus pais.

─── Olá Sr. Weasley e Sra. Weasley! - disse Lotte e Pansy educadamente em uníssono, mamãe e papai retribuiram o cumprimento das duas amigas depois que eu havia as apresentados para eles.

Me despedi de mamãe com um abraço e papai também, que ainda se desculpava pelo ocorrido no Beco Diagonal. Apenas balancei a cabeça concordando e caminhei até as meninas. Assim que encontrei Draco com seus pais, sorri discretamente para o loiro, que retribuiu. No entanto, sua mãe havia visto, fazendo com que eu arregalasse os olhos com medo de sua reação. Ao contrário do que eu pensava, ela sorriu discretamente para mim também. Em choque, tentei devolver o meu melhor sorriso para a mulher morena e elegante, que possuía duas mechas loiras e usava um vestido preto elegante. Realmente, a Família Malfoy era toda elegante. Em seguida, eu e as meninas entramos no trem e encontramos uma cabine vazia na parte da turma dos Sonserinos.

     OIE XUXUS! COMO VOCÊS ESTÃO? MAIS UM CAPÍTULO PARA VOCÊS, ESPERAM QUE GOSTEM E NÃO DEIXEM DE DAR ESTRELINHAS E COMENTAR QUE ME AJUDA MUITO, ME INCENTIVA A CONTINUAR A ESCREVER PARA VOCÊS!!!!!