Eu tive que o odiar para me amar.
Eu tive que deixar meu coração nas mãos de outro para que ele parasse de bater por alguém que não me ama. Depois que quebrei regras por alguém que não faria o mesmo por mim, fugi de um amor que não me fazia bem. Ma...
Vale ressaltar que eu nunca vou me responsabilizar pelos atos de meus personagens, eles são carne fraca e vcs sabem disso 🫶🏼
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HANNAH
Sabe quando você odeia tanto algo que seu peito se move furiosamente, suas mãos se fecham em punho e seu ar te impede de falar? Sua cabeça se enrola e seus pés parecem pedras incapazes de se mover? Seu estômago se contorce e tudo o que você vê é vermelho?
Eu odeio o poder que Carlos tem sobre sim.
Semanas sem sequer trocarmos duas palavras e bastou um toque em meus lábios com os seus para eu derreter. A maciez de sua boca maltando a saudade incabível que eu tinha dele. De nós. De como sua língua atrevida domina a minha enquanto suas mãos tiram minha roupa, agarrando-me até que sou dele de corpo e alma. Ele me tira da terra e me manda ao céu com seu sexo, me faz sentir tão feminina e desejada, que é quase surreal o jeito como tremo em baixo de seu corpo, almejando a hora em que ele me fará gozar em seu pau loucamente.
Merda, empurre-o!
— Minha doce Annika — ele murmura em meus lábios, adentrando o roupão que me cobria, a quentura de suas palmas tocando meus quadris e empurrando-me contra os seus. Um ato tão vulgar e sensual que o jeans de suas calça roça meus lábios grandes, sua grossura cada vez mais aparente me deixando inerte. Porra.
— Por favor, vá embora — eu imploro, choramingando quando ele desamarra a única coisa que me protegia dele, empurrando o tecido felpudo para longe. Penso que ele vai se afastar de vez quando dá um passo para trás, mas sou virada bruscamente com o rosto para a parede e suas mãos agarram as minhas. Sinto algo amarrar meus pulsos e sei que é a corda do roupão. — O que porra você...
— Quieta — meu corpo solavanca com o tapa estalado em minha bunda.
Sou guiada até a mesa de trabalho e curvada sobre ela, meus peitos esmagados no vidro ao passo que minhas pernas são afastadas e minha bunda empinada. Eu sabia o que ele ia fazer e ainda assim um grito rouco de surpresa escapou de meus lábios quando Carlos enfiou a língua entre minhas dobras e se lambuzou de mim, chupando, lambendo, mordendo... Ele me come como sua mais perfeita e apetitosa refeição.
— Porra, nena, senti saudade dessa boceta gostosa — eu engasgo um gemido sôfrego quando ele escorrega lentamente de cima para baixo em meu clítoris, prolongando a vinda do meu orgasmo.
