Cap 15 | É Natal!

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- Cri cri (gente isso é um despertador🥲)

- É Natal! - falo bem rápido e me levanto bem alegre, fico um pouco tonta por ter levantado rápido, mas acontece, é a alegria!

Me viro pra cama e falo no ouvido de Luna, que acorda num pulo - É Nataaaalll

- Aí! - ela grita enquanto segura seu dedo no ouvido, sentada - eu quero dormir! - e volta a deitar

- É Natal mulher, levanta! - falo a empurrando pra acordar

- Não quero!

- Tá bom então, você que perde! - dou de ombros e saio do quarto

- É Nataaaaalllll - falo mais uma vez saindo batucando tudo, inclusive bastante na porta de Henrique

"Esse povo tem que acordar né!"

Logo ele abre a porta com o rosto tão amassado que qualquer pessoa que o vesse daria o diagnóstico que ele foi atropelado por um caminhão! Tava só de bermuda com os olhos ainda lutando pra se abrirem.

- Bom dia! - falo bem alegre

- Tá animada só por causa do Natal? - ele fala passando por mim e indo pro banheiro, logo lavando o rosto

- Óbvio, Natal é a melhor época do ano!

- Tchau - ele acena e fecha a porta do banheiro

- Que grosso, ele nem espera eu responder! - falo um pouco sussurando

- Eu ainda escuto! - ele fala do outro lado da porta

Dou um riso sarcástico, reviro os olhos e desço as escadas

Mesmo que de longe as pessoas não percebam.
Desde a festa de Sarah a nossa relação mudou um pouco.

Naquela festa eu conheci um Henrique que nunca havia conhecido antes, um garoto prestativo que sem via das dúvidas não foi o mesmo do milk shake.

Espero ver mais vezes este novo lado.

- Bom dia! - falo ao ver meus pais preparando a ceia de Natal.

- Humm, que delícia! - falo passando o olho em toda aquela comida, até chegar em uma em específico - É sério mesmo? - meu brilho some ao ver o temido arroz com uvas passas.

- Filha, você tem que aprender a gostar de comer isso! Vai passar a vida toda separando o arroz da uva passa? - minha mãe pergunta meio indignada

- Eu sobrevivo! - falo sem nenhum arrependimento

Convenhamos, quem gosta de arroz com uva passas, com certeza passa fome!

- Já chamou Luna? - meu pai pergunta

- Sim, mas ela obviamente não acordou. - respondo

- Vou lá chamar ela - minha mãe larga o peru que estava preparando, lava as mãos e sai do balcão da cozinha, subindo as escadas.

- E aí, bora ajudar? - meu pai fala entregando um avental

Bora! - respondo vestindo o avental e lavando as mãos.

A noite...

- Oiii - cumprimento minha tia, a-abraçando

- Quanto tempo querida! - ela fala pegando no meu rosto - Você tá uma moça! Quantos anos você já tem?

- Obrigada tia - sorrio - eu estou com 17!

- Nossa! Você cresceu num piscar de olhos, lembro de você pequenininha - ela faz um gesto mostrando como era a minha altura

Sorrio novamente, eu particularmente não sei o que dizer, normalmente não recebo muito elogio.

Meu Adorável PrimoWhere stories live. Discover now