★꙳⭑ 사랑의 표시 . 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐒𝐈𝐆𝐍꙳ .. ✩ !!

022.┃ME ASSUSTOU

XXII

. ME ASSUSTOU .

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Já era de manhã quando Morte saiu da casa de DongGyung, por ser final de semana, agradeceu mentalmente por não ter que trabalhar. 

A loira caminhava despreocupada pelas ruas de Seoul, parando ao lado do semáforo, esperando para que pudesse atravessar a rua. Quando, sentiu uma mão fria entrar em contato com sua pele, agarrando sua mão esquerda. E então, notou Desgraça parado ao seu lado, olhando fixamente para a rua a sua frente.

― Você me assustou ― A moça murmurou ao lado do rapaz, aceitando o aperto de mãos.

― Quer saber? Eu achei aquilo ridículo ― Desgraça se virou de repente, encarando os olhos da Ceifadora ―  Como pode' ameaçar pular de um prédio?

― Espera. Então, ouviu tudo e não apareceu? ― Questionou irritada, vendo desgraça desviar o olhar nervoso. E então, segurou a mão da moça com mais força, ouvindo o barulho de semáforo ― Olha pra frente. O sinal tá verde.

Quando então, a moça deu um passo a frente, sentindo seu pé afundar sobre algo macio. E então, abaixou seu olhar, notando estar em um campo de flores, e a terra fofa se juntava ao redor de seus pés, que continuava a sua frente, formando uma pequena trilha. O céu era iluminado por um sol amarelo claro, o céu possuía um tom azul bebê e as nuvens brancas traziam harmonia ao ambiente.

As flores claras acabavam de florescer, e uma floresta inteira de cerejeiras cercavam o ambiente do pequeno relevo na planície que estavam, notando um pequeno lago com cisnes e uma nascente próximo as árvores de cerejeiras. As tulipas brancas estavam ao redor da loira, que observava o local extasiada, nunca havia conseguido chegar tão próximo as flores, sem que elas murchassem. Talvez, agora conseguisse. Ela não entendia direito o que estava acontecendo.

― O que é isso? ― A jovem questionou confusa, se virando para Desgraça.

― Você disse que havia gostado das cerejeiras. E também, falou que gosta da primavera, que gosta de flores... Vi como ficou feliz ontem.

O homem agarrou a mão da moça novamente, puxando-a para caminhar pela pequena estrada de terra, observando-a com um sorriso ao vê-la passar a mão pelas flores; Essas que, agora, não morriam mais pelo seu toque.

― Olha só, você é bem útil, sabia? ― A moça caçoou, se virando ao homem, notando que ele já estava a lhe olhar ― Por que está' me encarando?

― Porque está na minha frente ― O homem respondeu simples, parando em meio ao campo de flores.

― Aqui é mesmo lindo! Parece que vai desaparecer a qualquer momento.

― As coisas que desaparecem são bonitas ― Sorriu, observando a loira levantar o olhar em sua direção, também sorrindo. E então, seu sorriso se desfez pouco a pouco.

― Quando eu desapareci... você disse que ninguém se lembrou de mim, não é?

― Sim.

― Então, quando eu morrer, espero que isso aconteça. Espero que aqueles que ficaram... se esqueçam de mim de vez. Assim, ninguém vai ficar triste por minha causa. Eu gostaria... de desaparecer, como se eu tivesse evaporado... Por acaso, você pode... me conceder esse desejo?

A Ceifadora foi surpreendida quando sentiu os lábios de Desgraça em contato com sua boca, sentindo as mãos do homem seres colocadas em volta de sua cabeça, aprofundando o beijo. Era como se fosse um sonho realizado de Morte; estar em um campo de flores, e, ainda ser beijada por alguém que ama de corpo e alma.

― Sempre faz isso do nada? ― A loira questionou ao separar-se do beijo.

― Faço o quê? ― O homem questionou a provocando, tombando sua cabeça levemente para o lado.

― Ah... Você sabe.

― Tipo o quê? Te beijar? ― Foi direto, ao ver a vergonha tomar conta da loira, vendo suas bochechas tomarem um tom rosa claro.

― Nossa, não tinha que ser tão assim... tão... direto. Nossa.

― Só não usa seu desejo com outras pessoas. Tudo que estiver ao meu alcance, eu vou fazer pra' você. Então, pense direitinho e use pra si mesma, pra não se arrepender.